Por onde ando, com quem converso, ouço o quanto as
pessoas estão saudosas de um tempo não muito distante!
Tempo que fiz parte, que vivi, que curti e que
construí!
Saudades das brincadeiras, das risadas, das
amizades, dos colegas de aula, das antigas professoras, enfim, saudades!
Falam dos valores que se foram! Dos sentimentos esquecidos
no tempo! Das relações que ficaram para trás!
Do tempo em que nossos pais não precisavam chamar
mais de uma vez! Não precisavam gritar tanto! Nem tampouco se defender de nós!
Saudades de brincar de bolita, “bate-mateiga”,
corda ou até mesmo lançar pandorga!
Jogar futebol, correr nas ruas e depois, dormir um
sono só!
Saudades das amizades sinceras, verdadeiras e
desinteressadas!
Das idas aos “bailes” ou das festinhas na garagem!
Sem se preocupar se algum amigo (a) morreria na volta pra casa!
Nossas músicas “cafonas” que falavam de amor, de
vida, de sonhos e de liberdade política! Dançávamos como bailarinos, fazendo
coreografias e brincando com o corpo!
Nossos ídolos morreram de “overdose”, mas tivemos
ídolos para nos fazerem pensar na vida!
Enfim, saudades...
Só não podemos deixar de pensar em uma coisa:
podemos sentir saudades de todos estes momentos e de tudo que quisermos, mas
jamais devemos deixar de continuar buscando a cada dia retomar alguns destes
valores, e principalmente, repassar a cada geração, aquilo que pra nós foi
importante. Pois se não o fizermos e ficarmos apenas na saudade, seremos
considerados cúmplices de uma sociedade sem valores!
O hoje é nada mais do que o reflexo de nossos atos
diante da vida! Não podemos apenas viver de saudades, precisamos valorizar
nossos valores e aplica-los em nossas vidas!
Então... Mãos à obra!
Obrigada,
Psic. Nalú!
(ESTE É O TEXTO DA CAPA)
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