“As Crianças Índigo”
Quem
já ouviu falar em criança índigo? Faz um bom tempo que leio coisas a respeito,
nada muito aprofundado, mas que chamava a atenção cada vez mais! Com
passar dos anos, ao atender todos os tipos de pessoas, passei a observar que
algumas se destacavam de alguma forma, que eram diferentes em alguma coisa.
Isso fez com que eu procurasse buscar nas literaturas mais informações a
respeito destas diferenças.
Fui
cada vez mais me dando por conta, que me deparava em consultório, com muitos
destes seres: os índigos!
São
pessoas questionadoras, com um pensamento muito transformador em relação ao que
socialmente está pronto. Costumam causar reações de transformação de valores e
conceitos familiares, sociais, culturais, enfim, conseguem através do próprio
comportamento, atingir e modificar os paradigmas da nossa sociedade.
São
os inovadores, os que conseguem fazer com que saiamos do simples ato de pensar
para nos dirigirmos ao agir. Costumamos pensar de uma forma e agir totalmente
diferentes aos nossos valores pensados. Estes jovens, vêm exatamente para que
aprendamos a exercer diariamente nossos pensamentos. Para que sejamos
verdadeiros, transparentes e confiantes nas nossas relações interpessoais.
Com
isso, conseguimos mudar o nosso foco de vida, saímos do olhar para o Eu e
partimos a observar o Próximo. Os índigos são seres mais puros, sem inveja, sem
ciúmes, sem sentimentos de exclusão, pelo contrário, são seres que falam e
expressão a necessidade de solidariedade e de compartilhar.
São
crianças sedentas de modificações, de transformações. Inicialmente a mais
atingida por suas necessidades de mudança, é a instituição familiar. A criança
índigo não consegue conviver em ambiente tumultuado, com regras rígidas,
imposições, sem explicações de situações da vida, sem informações a respeito
dos fatos e menos ainda, sem dialogo. Nossas famílias terão que aprender a
serem mais flexíveis em suas propostas, não no sentido de retirada de limites,
mas na possibilidade de incluir na educação familiar a conversação sincera,
verdadeira e direta. Estas crianças necessitam de explicações, não se bastam
com o “não faz porque eu estou dizendo”, elas querem e precisam saber o porquê
não podem ou não devem. Não é uma questão de desrespeito ou falta de educação,
mas pelo contrário, é pela necessidade de evolução.
São
crianças que necessitam de atenção, pois querem muito conversar, discutir
assuntos aprendidos, entender o que ainda não lhe foi explicado, em função
disso, são consideradas crianças agitadas e muitas vezes inconvenientes.
Outra
instituição que necessita muito transformar sua forma de lidar com essas
crianças, é a escola e sua posição de imposição. Ainda são poucas as escolas
que modificaram sua forma de atuação, permitindo ao aluno a participação ativa
da aula, onde eles conseguem questionar, trocar informações, dar ideias,
interagir, enfim, ser parte atuante do sistema de ensino. Essas crianças
necessitam desta postura nas escolas, necessitam desta oportunidade de
expressão.
Estas
mudanças irão refletir no mercado de trabalho, pois as pessoas terão que se
unir para construir uma sociedade melhor. Os trabalhadores terão oportunidades
de expor seus pensamentos, criatividade, críticas, enfim, farão parte do
sistema funcional. Isso acarretará uma nova visão de trabalho, pois todos serão
valorizados e participantes.
Parece
utopia, mas não é. Se observarmos nossas instituições, sejam familiares,
profissionais, escolares, religiosas, e tantas outras, verificamos que existem
modificações nas relações. Encontramos pais mais dispostos a dialogar
abertamente com seus filhos, explicando-lhes situações da vida, dando-lhes
respostas mais claras a respeito de dúvidas e ensinamentos.
Conseguimos
identificar meios escolares procurando dar aos seus alunos mais liberdade de
expressão, abrindo espaço para seus questionamentos, fazendo-os criar e não
mais apenas repetir.
Nos
locais de trabalho vemos a procura por profissionais proativos, dinâmicos,
questionadores e que sabem agregar conhecimentos e pessoas.
Muitas
são as instituições religiosas que já estão reformulando sua forma de
apresentar-se ao público, dando aos seus fiéis o direto e a liberdade de
participar de seus cultos e até mesmo da administração da instituição.
Costumam
ser agitados, não conseguem esperar muito para que as coisas aconteçam, pois
pensam muito e rapidamente. Acreditam que todos também são como eles, por isso
a impaciência. Em função disso acabam tendo uma atenção diversificada e muitas
vezes não focada. Faz com que sejam meio atrapalhados nos movimentos por
estarem aéreos no pensamento. Por não conseguirem parar para esperar e terem o
pensamento tão flutuante acabam por serem preconceituosamente mal vistos e
rotulados de hiperativos e com déficit de atenção. Nem toda a criança
diagnostica como hiperativa ou com déficit de atenção é uma criança índigo, por
isso temos que ter o cuidado para não confundir as duas situações.
Se
formos pensar em profissões, encontraremos muito seguidamente entre os
advogados, os médicos, professores, políticos, psicólogos, enfim, profissionais
que trabalham com as massas, para conseguir realizar transformações sociais.
Também
podemos encontrar em profissões como arquitetura, engenharia, pilotos,
projetistas, enfim, pela capacidade de projetar o futuro, de pensar em demasia,
arquitetando e planejando visões futuristas e transformadoras para a humanidade.
Podemos
encontrar também os grandes artistas, são seres que transmitem através da arte
todo o conhecimento e sensibilidade espiritual e humanitária que tem da vida.
Evolvem-se com a beleza plástica, com a expressão dos sentimentos e das ideias
para que ocorram as transformações na humanidade com mais leveza e mais
liberdade.
Ter
uma criança índigo em casa, é ter um ser mais iluminado, mas não significa que
pronto para esta nossa vida. Ele necessita de limites e de informações claras a
respeito da vivencia dele neste momento da vida. Ele pode estar muito a frente
de seus pais em matéria de transformações sociais e espirituais, mas ele está
em um mundo onde existem normas, regras, e elas necessitam ser cumpridas para
que se possa ter uma vida mais produtiva. E eles necessitam entender disso
tudo, para que tenham segurança e equilíbrio para realizarem as mudanças que se
propuseram a fazer. Pois se estas crianças não tiverem os limites necessários
para sua evolução, serão indivíduos perdidos em um mundo que não os entende.
Sejamos
carinhosos, verdadeiros, transparentes. Vamos aprender a conversar, dialogar,
explicar, isso não gera nenhum trauma a ninguém! Pelo contrário, une pais e
filhos, professores e alunos, empresas e funcionários, enfim, une a todos para
o mesmo fim: a transformação dos valores para algo muito melhor.
“De
acordo com a maioria das fontes espirituais, estas crianças não somente estavam
sendo esperadas mas elas são prova de uma evolução da consciência humana, além
da velha energia das gerações anteriores. Elas são pacificadoras, almas velhas
e sábias e uma suprema esperança de coisas melhores neste planeta. Elas estão interessadas
em fazer as coisas cheias de paz em casa entre os pais. Elas importam de longe
além das normas esperadas para as crianças e estão transbordando sabedoria que
nos faz ficar sem fala. Seus instintos humanitários vêm já prontos e mostram as
características delas desde o início. Elas são portanto um novo passo
evolucionário na humanidade.”
Psic. Nalú
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