Ao engolir, nós integramos, aceitamos;
engolir significa incorporar. Pedaços grandes no entanto, achamos “difíceis de
engolir”. Na verdade, se o bocado for grande demais não podemos engoli-lo.
Muitas vezes temos de engolir coisas na vida que, de fato, nem queremos, como
por exemplo, ser despedidos do emprego.
Bebemos os líquidos, pois há coisas na vida que não podemos e também não queremos engolir. É por isso que o alcoólatra substitui a comida pela bebida (beber demais leva à anorexia): ele troca a alimentação dura, sólida, difícil de engolir, pelo gole mais fácil, simplesmente bebendo da garrafa.
Todos sabemos que os problemas pesam no estômago e podem estragar nosso apetite. O apetite depende, em grande medida, da situação psíquica. “Isso estragou o meu apetite”, ou “Quando penso naquilo me dá frio na barriga”, ou ainda “Sinto enjôo só de vê-lo”. A náusea sinaliza que recusamos algo e que essa razão “causa mal-estar estomacal”.
O ponto máximo da náusea está no vômito. Vomitar é uma expressão evidente de resistência e de recusa. Vomitar é “não-aceitar”.
O estômago recebe todas as impressões que provêm de fora e que deve digerir. Poder receber implica estar aberto, exige passividade e propensão no sentido de uma capacidade de entrega.
Os ácidos atacam: ardem, mordem, corroem, são visivelmente agressivos. Uma pessoa que se aborrece e fica com algo atravessado no estômago diz: “Estou azedo” . Se não conseguir dominar conscientemente esse aborrecimento, nem transformá-lo em agressividade, preferindo em vez disso a literal resolução de engolir a própria raiva, sua agressividade se somatiza, e seu estado de ânimo azedo se transforma em acidez estomacal. O estômago reage com um aumento do seu teor de acidez produzindo sucos corrosivos no nível físico numa tentativa de digerir e de lidar com sentimentos que simplesmente não são materiais – um empreendimento difícil, que provoca vários arrotos e sensação de uma pressão ascendente cuja função é nos lembrar que é preferível não engolir os sentimentos, poupando o estômago a tarefa de digeri-los. Em outras palavras, o ácido sobe porque precisa ser expresso.
É aí que a pessoa tem problemas estomacais. Falta-lhe a capacidade para lidar com seus aborrecimentos e com sua agressividade de forma consciente, resolvendo seus conflitos e problemas através de um senso de responsabilidade pessoal.
A pessoa que sofre do estômago é alguém que não se quer permitir ter conflitos. Sente saudade da infância livre de conflitos. Seu estômago gostaria de alimentar-se outra vez de mingaus.
A tendência básica de dirigir os nossos sentimentos para dentro, em vez de para fora, provoca com o tempo a formação de úlceras gástricas. Nesse caso, o estômago digere não algo que provém do exterior, mas sua própria parede! A pessoa está digerindo a si mesma. O que as pessoas com problemas estomacais têm de aprender é tornarem-se mais conscientes de seus próprios sentimentos, lidar de forma consciente com seus conflitos e digerir, também conscientemente, suas impressões.
Existe uma semelhança muito grande entre o intestino delgado e o cérebro. Ambos têm funções idênticas. O cérebro digere as impressões do nível imaterial, enquanto o intestino delgado digere os mais variados componentes materiais. Distúrbios no intestino delgado, portanto, devem nos alertar para a possibilidade de estarmos sendo demasiado analíticos, pois a função desse órgão é analisar, separar as partes, verificar os detalhes. Pessoas que sofrem do intestino delgado, via de regra, tendem a uma análise e a uma crítica excessivas dos fatos, encontrando defeitos em tudo.
Disenteria e diarréia. A sabedoria popular diz: “Ele está cagando de medo”, ou também, “Se borrou todo de tanto medo”. Estar “cagando” significa estar com medo. Na diarréia temos um indício da problemática do medo. Quando ficamos com medo não temos mais tempo de nos preocupar com a análise das impressões. Em vez disso, deixamos que elas sejam expelidas sem ser digeridas. Não sobra “nada”. Nos retiramos para um lugar tranqüilo e solitário, onde podemos deixar os acontecimentos seguirem seu curso.
A terapia do medo sempre exige a mesma coisa: desapegar-se e distender-se, tornar-se flexível e deixar as coisas acontecerem. Seja a diarréia crônica ou aguda, ela sempre nos revela que temos medo, que estamos nos apegando demasiado, além de nos ensinar a deixar as coisas fluírem e a nós desapegarmos.
No intestino grosso se encerra a digestão propriamente dita. O distúrbio que mais ocorre nessa área é a prisão de ventre. Ela nos indica que não se quer dar nada, ou o fato de se apegar e sempre aborda o círculo problemático da avareza. Ele evidencia um apego excessivo às coisas materiais e à incapacidade de conseguir desapegar-se desse âmbito da vida.
Assim como o intestino delgado corresponde ao pensamento consciente, analítico, o intestino grosso corresponde ao inconsciente, no sentido literal “ao submundo”.
Bebemos os líquidos, pois há coisas na vida que não podemos e também não queremos engolir. É por isso que o alcoólatra substitui a comida pela bebida (beber demais leva à anorexia): ele troca a alimentação dura, sólida, difícil de engolir, pelo gole mais fácil, simplesmente bebendo da garrafa.
Todos sabemos que os problemas pesam no estômago e podem estragar nosso apetite. O apetite depende, em grande medida, da situação psíquica. “Isso estragou o meu apetite”, ou “Quando penso naquilo me dá frio na barriga”, ou ainda “Sinto enjôo só de vê-lo”. A náusea sinaliza que recusamos algo e que essa razão “causa mal-estar estomacal”.
O ponto máximo da náusea está no vômito. Vomitar é uma expressão evidente de resistência e de recusa. Vomitar é “não-aceitar”.
O estômago recebe todas as impressões que provêm de fora e que deve digerir. Poder receber implica estar aberto, exige passividade e propensão no sentido de uma capacidade de entrega.
Os ácidos atacam: ardem, mordem, corroem, são visivelmente agressivos. Uma pessoa que se aborrece e fica com algo atravessado no estômago diz: “Estou azedo” . Se não conseguir dominar conscientemente esse aborrecimento, nem transformá-lo em agressividade, preferindo em vez disso a literal resolução de engolir a própria raiva, sua agressividade se somatiza, e seu estado de ânimo azedo se transforma em acidez estomacal. O estômago reage com um aumento do seu teor de acidez produzindo sucos corrosivos no nível físico numa tentativa de digerir e de lidar com sentimentos que simplesmente não são materiais – um empreendimento difícil, que provoca vários arrotos e sensação de uma pressão ascendente cuja função é nos lembrar que é preferível não engolir os sentimentos, poupando o estômago a tarefa de digeri-los. Em outras palavras, o ácido sobe porque precisa ser expresso.
É aí que a pessoa tem problemas estomacais. Falta-lhe a capacidade para lidar com seus aborrecimentos e com sua agressividade de forma consciente, resolvendo seus conflitos e problemas através de um senso de responsabilidade pessoal.
A pessoa que sofre do estômago é alguém que não se quer permitir ter conflitos. Sente saudade da infância livre de conflitos. Seu estômago gostaria de alimentar-se outra vez de mingaus.
A tendência básica de dirigir os nossos sentimentos para dentro, em vez de para fora, provoca com o tempo a formação de úlceras gástricas. Nesse caso, o estômago digere não algo que provém do exterior, mas sua própria parede! A pessoa está digerindo a si mesma. O que as pessoas com problemas estomacais têm de aprender é tornarem-se mais conscientes de seus próprios sentimentos, lidar de forma consciente com seus conflitos e digerir, também conscientemente, suas impressões.
Existe uma semelhança muito grande entre o intestino delgado e o cérebro. Ambos têm funções idênticas. O cérebro digere as impressões do nível imaterial, enquanto o intestino delgado digere os mais variados componentes materiais. Distúrbios no intestino delgado, portanto, devem nos alertar para a possibilidade de estarmos sendo demasiado analíticos, pois a função desse órgão é analisar, separar as partes, verificar os detalhes. Pessoas que sofrem do intestino delgado, via de regra, tendem a uma análise e a uma crítica excessivas dos fatos, encontrando defeitos em tudo.
Disenteria e diarréia. A sabedoria popular diz: “Ele está cagando de medo”, ou também, “Se borrou todo de tanto medo”. Estar “cagando” significa estar com medo. Na diarréia temos um indício da problemática do medo. Quando ficamos com medo não temos mais tempo de nos preocupar com a análise das impressões. Em vez disso, deixamos que elas sejam expelidas sem ser digeridas. Não sobra “nada”. Nos retiramos para um lugar tranqüilo e solitário, onde podemos deixar os acontecimentos seguirem seu curso.
A terapia do medo sempre exige a mesma coisa: desapegar-se e distender-se, tornar-se flexível e deixar as coisas acontecerem. Seja a diarréia crônica ou aguda, ela sempre nos revela que temos medo, que estamos nos apegando demasiado, além de nos ensinar a deixar as coisas fluírem e a nós desapegarmos.
No intestino grosso se encerra a digestão propriamente dita. O distúrbio que mais ocorre nessa área é a prisão de ventre. Ela nos indica que não se quer dar nada, ou o fato de se apegar e sempre aborda o círculo problemático da avareza. Ele evidencia um apego excessivo às coisas materiais e à incapacidade de conseguir desapegar-se desse âmbito da vida.
Assim como o intestino delgado corresponde ao pensamento consciente, analítico, o intestino grosso corresponde ao inconsciente, no sentido literal “ao submundo”.
Simbolicamente,
o inconsciente sempre foi considerado o reino dos mortos, pois nele são
encontrados todos aqueles elementos que não podem ser trazidos à vida.
Se no plano físico, o intestino grosso simboliza o inconsciente, o nosso “lado sombrio”, as fezes então correspondem aos conteúdos do inconsciente. Aqui podemos reconhecer com nitidez o outro significado da prisão de ventre: o medo de permitir que o conteúdo do inconsciente venha à luz do dia.
As pessoas que sofrem de prisão de ventre são literalmente incapazes de deixar para trás o que é seu. A prisão de ventre nos mostra que temos dificuldades para dar e receber, que não queremos tornar visíveis, nem as coisas materiais, nem os conteúdos do nosso inconsciente.
Verificamos com tudo isso, a importância de buscarmos um maior esclarecimento de nossas vidas, um maior reconhecimento de nossos sentimentos e de nossa capacidade de nos libertarmos de nossos medos e nossos fantasmas. Necessitamos conhecer e enfrentar nossa sombra, nosso mais intimo, nossas máscaras. Busquemos então, nos conhecer, buscar ajuda, tratarmos nossas dores emocionais; façamos terapia!
Se no plano físico, o intestino grosso simboliza o inconsciente, o nosso “lado sombrio”, as fezes então correspondem aos conteúdos do inconsciente. Aqui podemos reconhecer com nitidez o outro significado da prisão de ventre: o medo de permitir que o conteúdo do inconsciente venha à luz do dia.
As pessoas que sofrem de prisão de ventre são literalmente incapazes de deixar para trás o que é seu. A prisão de ventre nos mostra que temos dificuldades para dar e receber, que não queremos tornar visíveis, nem as coisas materiais, nem os conteúdos do nosso inconsciente.
Verificamos com tudo isso, a importância de buscarmos um maior esclarecimento de nossas vidas, um maior reconhecimento de nossos sentimentos e de nossa capacidade de nos libertarmos de nossos medos e nossos fantasmas. Necessitamos conhecer e enfrentar nossa sombra, nosso mais intimo, nossas máscaras. Busquemos então, nos conhecer, buscar ajuda, tratarmos nossas dores emocionais; façamos terapia!
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