Que
na nossa época sabíamos pular de árvore em árvore, corríamos pelas ruas,
brincávamos de pular corda, jogar bola, bater lata, bolita, boneca, enfim,
sabíamos viver!
Nossos
pais não se preocupavam em saber onde estávamos, pois a casa do vizinho era
como se fosse a casa de nossos pais, ou seja, segurança e proteção.
Nossas
escolas eram mais cuidadas, os professores mais criativos, nossas aulas eram
produtivas e respeitávamos nossos professores como a nossos pais.
Hoje,
não temos nada disso!
Encontramos
crianças que não sabem correr, não sabem jogar bola, pular ou subir em uma
árvore. Temos crianças que ficam em frente de computadores, de vídeos games,
televisores, que só sabem brigar, lutar, competir. Desrespeitam professores e
até os pais!
Meninas
de 4 e 5 anos desfilam nas passarelas, competindo como mulheres. Meninos
participando de esportes violentos e radicais, como se fossem homens fortes e
robustos.
E
a violência? Pois é! Quanta criança e adolescente sofrendo de “bullying”! Por
que será?
Quando
vamos parar de reclamar de nossas crianças e adolescentes e voltarmos os olhos
para a realidade?
Quando
vamos deixar de ser egoístas e vivermos nos nossos pensamentos saudosistas e
realmente passar à nossas crianças o que tivemos de nossos pais?
Vamos
devolver a infância e adolescência aos nossos filhos! Pois eles não vão até as
passarelas sozinhos, nem aos campos de competição! Não possuem cartão de
crédito para comprar as tecnologias que tanto reclamamos! Não são agressivos à
toa, pois não nasceram sabendo bater, gritar, surrar, abusar, enfim, são apenas
uma construção do que fizemos!
Quem
sabe chegou a hora de pararmos com saudosismo e começarmos a dar um pouco de
nossas lembranças positivas de nosso passado tão feliz?
Devolvamos
a infância à nossas crianças e a adolescência à nossos “aborrecentes”!
Permitamos que construam seus valores, seus sonhos, seus sentimentos!
Não
adianta nada darmos um presente qualquer por um dia que não mais tem o mesmo
significado. Temos obrigação de resgatar o verdadeiro significado de ser
criança para darmos a eles o maior presente que poderíamos dar: DIGNIDADE!
Psic.
Nalú.
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