quinta-feira, 3 de maio de 2012

T.O.C, a dor em repetição!


Quem um dia não verificou várias vezes se a fechadura da porta já estava fechada? Ou lavou as mãos repetidamente com a sensação de ainda estarem sujas?
Pois bem, se pensarmos de forma isolada podemos dizer que estamos neurotizando algum problema, mas se observarmos vários fatores, não somente repetições de comportamento, mas também de pensamentos, gerando um desconforto muito grande e uma dificuldade de inter-relacionamento, estaremos falando de algo chamado Transtorno Obsessivo Compulsivo.
O T.O.C. é um transtorno mental e de ansiedade que aparece com sintomas de comportamento através de rituais, compulsões, repetições e evitações, como por exemplo, caminhar somente de um lado da rua,, dar pulinhos entre um degrau e outro da escada, não colocar a mão na maçaneta de uma porta, apenas usando luvas; ligando e desligando luzes. Muitos guardam suas roupas por cor; objetos por tamanho; não utilizam perfumes, desodorantes e sabonetes depois de um certo uso, enfim, são muitos os sintomas para identificar alguém vivenciando o T.O.C.
O que não podemos também deixar de salientar é que além do comportamento compulsivo, no T.O.C. há um pensamento obsessivo. Como assim?
Pensamentos e imagens que atordoam, não deixando da pessoa, gerando uma ansiedade muito grande, um desconforto incalculável que ocasiona nas compulsões comportamentais como meio de aliviar ou amenizar os conflitos obsessivos.
Geralmente são preocupações estranhas, sem fundamento, perturbadoras, ilógicas que causam ansiedade, medo e aflição. No início a pessoa procura ignorar esses pensamentos, mas como são intensos e persistentes, busca através de rituais, maneiras de anular essas perturbações mentais.
Voltamos então aos rituais de limpeza, ordem, economias, repetições, podendo ser de comportamento ou mentais como contar azulejos, tijolos, os dedos, cantarolar o mesmo refrão da música repetidamente, contar pessoas na rua, pensar em doenças, zelar excessivamente pelo corpo, enfim....
Por isso o nome “Transtorno” por ser incômodo; “Obsessivo” por ser mentalmente perturbante e “Compulsivo” por ser um comportamento repetitivo.
Metafisicamente falando, uma pessoa que sofre com o T.O.C. é vista como alguém que não confia em si mesmo. Como assim? Por que esta relação? Pelo fato de que não encontra confiança em si, busca no meio externo todos os detalhes possíveis e impossíveis para poder se dedicar e buscar a perfeição, conseguindo assim reconhecimento e segurança. Infelizmente, esse processo volta-se contra ela mesma, pois quanto mais procura pelas minúcias e detalhes, menos alcança a perfeição e completude. Gera assim ansiedade exagerada e a repetição frenética dos comportamentos e conseqüentemente preocupações mentais cada vez mais intensas. Torna-se então um círculo viciante entre o pensar e agir para satisfazer um vazio de sua existência.
O que fazer então para anular ou amenizar esse processo?
Existem métodos tradicionais, mas nem por isso ineficientes, que é através de medicações, e também podemos buscar meios naturais para reverter essa situação.
Através do reiki, por exemplo, podemos alcançar um nível de relaxamento tão profundo e acessar os campos energéticos mentais e emocionais, limpando-os e equilibrando-os, auxiliando no processo de desidentificação do indivíduo com o problema.
Os florais, esses com certeza, conseguirão equilibrar tanto o campo energético quanto os chakras envolvidos diretamente nesses desequilíbrios emocional e mental.
Imaginem reiki e florais juntos?
E a acupuntura? Com certeza é outro meio utilizável para chegarmos no mesmo fim. Através da circulação equilibrada de energia em seus meridianos, conseguiremos uma resolução eficaz!
Sem deixar de mencionar a Psicoterapia para auxiliar no entendimento emocional e mental do porque da utilização de tais sintomas comportamentais e obsessivos. Para aliviar a tensão, equilibrar a ansiedade e desvendar os mistérios inconscientes de nossa alma!
Enfim, são inúmeras as técnicas favoráveis para essas questões do T.O.C. Mas todas elas são do externo para o interno, ou seja, alguém, um profissional exercendo seus conhecimentos e habilidades para ajudar seu cliente. Mas e o cliente, o que pode fazer de dentro para fora?
O que vou dizer parece simples, mas não é: reprogramar pensamentos e atitudes.
Como assim?
Nossos pensamentos são ondas energéticas que influenciam nos comportamentos e fatos nossos e ao nosso redor. Então, se conseguir alterar, modificar, transformar, enfim, reprogramar seus pensamentos automaticamente o comportamento também altera.
Cria-se pensamentos repetitivos e densos, gerando uma ansiedade intensa a ponto de desenvolver comportamentos ritualísticos na tentativa de acalmar a mente em função de um não acreditar em si mesmo, se fizer o contrário, poderei chegar a um fim melhor, que é o de começar a acreditar em meu potencial de ser!
Ou seja, se o pensamento iniciar negativamente como por exemplo: “não posso tocar naquela maçaneta pois vou adoecer” a pessoa procurar trocar para: “sou saudável, nada me abala” consegue-se paulatinamente modificar o pensamento e conseqüentemente o comportamento de tocar na maçaneta. Para cada pensamento: um novo, consegue-se alterar o todo, pois passasse a ter mais confiança e segurança sobre si mesmo.
Não podemos esquecer de um ditado: “Somos o que pensamos”, então significa que modificando meus pensamentos estou me modificando!
Novamente repito, parece simples e fácil, mas não é; no entanto, também não é impossível!
Procuremos então modificar nosso pensar para que possamos ter comportamentos mais evoluídos e sentimentos mais puros por nós mesmos.
Vamos relaxar, equilibrar energias, buscar um pouco mais de leveza na vida e principalmente elevar nossos pensamentos.
Não precisamos do rótulo de T.O.C., podemos viver com a sabedoria do viver livres e tranqüilos, equilibrados e sóbrios!
Vamos pensar, agir e principalmente se valorizar!

Psic. Nalú!

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