terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Hipo ou Hiper? Afinal, como me sinto?


Hipotireoidismo é um distúrbio que afeta a glândula tireóide, no qual provoca uma insuficiência na produção de hormônios. Pode ocorrer pela carência de iodo no organismo. Os sintomas mais freqüentes são a apatia, batimentos cardíacos diminuídos, aparência de inchaço no rosto, aumento de peso, e outros.
Emocionalmente falando, encontramos nestas pessoas uma dificuldade muito grande de expressar seus sentimentos e idéias no meio em que vive. Passam muito mais no mundo da imaginação e no diálogo mental do que na prática da conversação.
Muito idealizador, pouco prático. Faz muitos planos mas não os executa com medo de fracassos. Geralmente são pessoas que não apresentam senso prático nem mesmo para os afazeres diários, buscando uma atitude de delegar funções aos que estão ao seu redor, assumindo uma postura de comando.
É muito admirado por suas idéias fantásticas e por planos inquestionáveis, entretanto, gera uma frustração generalizada aos que o rodeiam pois não consegue concretizar absolutamente nada de seus planos.
Esse comportamento acaba resultando em um afastamento das pessoas, pois cansam de esperar por atitudes e acabam por se sentirem manipulados e até mesmo usados. Isso tudo, acaba ocasionando uma aceleração na doença em si, aumentando o problema de hipotireoidismo.
Faz-se necessário, que o indivíduo busque ajuda terapêutica para entender-se e modificar-se, não somente em seus comportamentos, mas principalmente em sua forma de ver-se e sentir-se. Acreditar em sua força e capacidade de concretizar seus planos e de que não há necessidade de esperar pelo outro para assumir  sua vida, suas atividades e compromissos. Auto-confiança é fundamental. Principalmente expressar, vivenciar e concretizar.
No lado oposto temos o hipertireoidismo, que caracteriza-se pelo excessivo funcionamento da glândula tireóide. Apresenta sintomas opostos aos da “hipo”, como por exemplo, agitação, irritabilidade, sensibilidade ao calor, aumento da sudorese, apetite aumentada, entre outros.
Geralmente são pessoas com variações de humor muito freqüentes, uma instabilidade emocional e comportamentos oscilantes. Há momentos que estão tristes, chorosos, sentindo-se rejeitados, insignificantes. Outros momentos ficam eufóricos, felizes, contentes, sentem-se incluídos em todas as atividades que aparecem, entretanto, em função da euforia, acaba não concluindo as tarefas, deixando-as inacabadas. O que lhe falta é ordem tanto nas idéias quanto nas ações.
Apesar das confusões, são pessoas competentes, capazes, que perdem energia voltando-se unicamente para suas complicações internas.
Em alguns momentos mostram-se irritadas pela menor situação que os envolve. São intolerantes e às vezes agressivos.
Possuem uma tendência à valorizarem mais os outros do que a si mesma. São solicitas e amigáveis por causa dos outros, por esperarem reconhecimento. Não havendo reconhecimento, respondem com rebeldia, revoltando-se com as pessoas. Na verdade necessitam reconhecer-se em suas capacidades e não esperar que outros lhe valorizem, mas sim, se auto-conhecer, valorizar, assumir e principalmente, respeitar-se.
Enfim, sendo “hipo” ou sendo “hiper”, na realidade o que mais importa é buscar, SEMPRE, o auto-conhecimento e através disso valorizar-se, reconhecer seus limites e respeitar-se a cada dia em suas conquistas.

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