Em cada minuto está a minha vida. Só o minuto que tenho nas mãos é importante. Nele vivo minhas emoções. Nele tomo minhas decisões.
O tempo é sagrado. Muito mais sagrado o minuto que tenho a minha disposição. Tenho medo de ser julgado pelo tempo, pelo minuto que estou jogando fora.
O que estou fazendo nesse exato minuto? Vale a pena ocupá-lo do jeito que estou fazendo? Ou é mais um minuto que se perde no espaço e no tempo, se um jeito vulgar?
Sou responsável por este minuto. Não é pelo tempo todo. O tempo parece grande demais. O minuto é o momento presente e precioso.
Posso morrer neste minuto. Aliás, todos morrem dentro do espaço de um minuto. Sempre vai-se morrendo, mas há o momento fatal. Sempre há um último desejo. Ah! Se esse último desejo fosse desejo de vida!
O minuto é importante, mas nem sempre ele é importante para mim. Pergunto-me:: quando o minuto é para mim? Ele é quase sempre para o trabalho, para a preocupação, para o outro, voltado para fora. Como é importante um minuto para mim! Quase sempre o desprezamos por ser pequeno, mas ele tem sessenta segundos e demora mais do que a gente pensa para passar. Se eu decidir parar de fazer qualquer coisa e guardar este minuto para pensar em mim: o que estou realizando tem validade?
O tempo é precioso. É um presente. O minuto é precioso. Desse minuto eu tenho que prestar contas a mim mesmo. Não é a Deus. Deus nos deu o tempo de graça. Fez a sua parte. Minha parte é decisiva.
Quando o livro do Eclesiastes fala do tempo e diz: “Cada coisa tem seu tempo sobre a terra...” está nos alertando para viver a cada minuto com sua preocupação e importância. Viver cada minuto em intensidade é o novo jeito de ser.
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