sexta-feira, 20 de julho de 2012

A verdadeira idade dos animais



Outro dia fui levar minha cachorrinha poodle à veterinária para que pudesse ser vacinada, fiquei surpresa quando a médica informou-me que minha cachorrinha era considerada uma paciente geriátrica!  Mas como? Ela tem apenas 11 anos?
Foi neste dia que comecei a entender que o ciclo dos animais é diferente dos nossos, pelo menos em tempo! Eles passam pela infância, adolescência, fase adulta e velhice, mas muito mais rapidamente que nós! Isso me surpreendeu! Não que eu imaginasse que durassem o mesmo que nós: 80 ou 90 anos, mas idosa? Aos 11 anos?
A partir deste momento é que comecei a observar minha poodle. Realmente ela estava ficando velhinha! Já estava apresentando alguns sinais que antes para mim não eram perceptíveis. A veterinária falou que aqueles momentos de sono onde ela ficava gruindo, latindo baixinho ou até mesmo se mexendo, eram sinais da idade! Fiquei pasma!
As vezes em que chego em casa e ela nem nota? Sim, ela não notou! E das vezes que ela me olha e quer pular no colo e não consegue? Parece que está cansada! Sim, ela está!
Pois é! Coisas que “passam batido” e nem reparamos!
Então quer dizer que quando saímos nos finais de semana para um passeio mais longo e ela quer parar mais vezes e por mais tempo, é cansaço mesmo? Sim! É cansaço!
Faz um bom tempo que observo que ela dorme mais, fica mais tempo na sua cama. Que no frio ela não quer sair para dar sua volta. E mais: resmunga sozinha pela casa, como se estivesse xingando alguém! É! Ela faz isso! A veterinária disse que eles ficam “ranzinzas” e “senis”! Pasmei novamente! Pensei que somente nós ficávamos assim e tínhamos estes comportamentos!
Tem dias que ela não reconhece quem chega em casa, recebe latindo e rosnando. Outros dias quando recebemos alguma visita ela recebe como se fosse uma de nós! É muito engraçado!
Neste mesmo dia, levei a gatinha junto, “filha” de minha cachorrinha! Sim, filha, pois ela criou a gatinha! Cuidou como se fosse a mãe! Um ano mais jovem! Também paciente geriátrica! De acordo com a veterinária, os felinos são mais longevos, mas mesmo assim, ela também é uma “senhora idosa”!
Na verdade minha gatinha apresenta um comportamento diferente. É mais quieta, gosta de ficar dormindo, mostra-se mais independente e ao mesmo tempo carinhosa e manhosa!
Parece que as vezes se esconde do barulho e da bagunça! Quando estão todos em casa, ela some! Provavelmente acharemos a “moça” embaixo de uma cama, dentro de uma gaveta, ou escondida atrás do computador!
Pensei bastante nas informações da veterinária e a partir dali tentei modificar meu comportamento com elas! Passei a conversar mais, tentar entender o porque de certos comportamentos, passei a ouvir mais as duas! Sim ouvir! Elas conversam! Basta pararmos para entender o que dizem que conseguimos nos comunicar!
Sei quando querem um cafuné, um colo, um carinho, uma palavra suave! É só olhar nos olhos delas que veremos o quanto estão cansadas, o quanto querem ficar no silêncio, apanhando um sol, ou simplesmente descansando!
Observei também que ficam tristes, ficam chorosas, enfim, demonstram claramente seus sentimentos!
Aproveitei então, que minha profissão me dá condições de ajudá-las nesta nova fase de suas vidas, e procurei nos florais e no reiki meios de equilibrar seus chakras e manter a energia de seus corpos energéticos cada vez mais ativos!
Envelhecer sim, sofrer não! Vitalidade é fundamental, não podemos deixar nossos bichinhos sentirem-se abandonados ou incompreendidos, só porque estão ficando velhinhos! Vamos tratá-los com amor, carinho, e principalmente atenção!


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