quinta-feira, 28 de julho de 2011

HOMOSSEXUALIDADE (UMA FORMA DE AMAR!)


A homossexualidade como opção sexual não pode ser objeto de tratamento porque não é um desvio ou uma doença. É um erro a proposta de alguns terapeutas de tentarem mudar a orientação sexual do sujeito.
O que a Psicologia faz é trabalhar com o sofrimento que pode acompanhar a escolha sexual como culpabilidade, perigo de certas fantasias, impossibilidade de amar, etc.
Os motivos, ou as origens, da homossexualidade podem ser vários e só seriam elucidados num tratamento analítico, uma vez que são extremamente singulares. Na mais tenra infância, os seres humanos apresentam uma disposição psíquica bissexual e o fato de ser homo ou heterossexual só é determinado na adolescência. Essa determinação se relaciona com a gama de identificações e possibilidades de articular o desejo de cada sujeito.
A aceitação da própria homossexualidade por parte da família e do círculo social, em geral, é uma das principais aflições pelas quais passa o indivíduo com tal orientação. A falta de aceitação familiar é muito triste porque depende-se do olhar do outro que é amado, que é idealizado e que organiza a vida afetiva.
Os homossexuais tendem a se proteger em grupos, o que pode evitar a riqueza e a plasticidade das trocas sociais. Os pais devem aceitar as tendências dos filhos como algo que facilita o desabrochar de talentos e de uma vida sexual e afetiva mais satisfatória.
A primeira reação dos pais, quando percebem que um dos seus filhos é homossexual, é preconceituosa. “Eu não quero isso. Não quero saber sobre isso. Por que tinha que acontecer isso comigo?” são alguns dos posicionamentos que afloram quando da descoberta. A homossexualidade do filho surge como uma tragédia num primeiro momento, com raras exceções. Apesar de menos freqüente, hoje alguns pais chegam a colocar os filhos para fora de casa de várias maneiras: seja deliberadamente, seja afetivamente.
Passado o primeiro momento, em geral ocorre a fase da culpa: os pais sentem-se culpados e o homossexual se torna uma vítima. Geralmente os pais sentem-se muito frustrados, imaginam que o (a) filho (a) não lhes dará netos e que passarão por constrangimentos sociais, mas a orientação sexual em si não os deixa mais tão envergonhados. 
Atualmente é raro o paciente buscar o tratamento para mudar sua orientação. A maioria vem porque se sente pouco acolhida socialmente, ou querem iniciar sua vida sexual; ou são pais de adolescentes que já se definiram e não conseguem lidar com tal situação. São sessões para esclarecer e que podem orientar o jovem a praticar sua sexualidade de maneira responsável.
Muitas vezes, o acompanhamento detecta casos de indefinição sexual, questões relacionadas a uma imaturidade na adolescência em relação à própria definição sexual e que se apresentam equivocadamente como homossexuais.
A definição da Organização Mundial da Saúde é a de que homossexual é aquele que se sente atraído e tem fantasias por pessoas do mesmo sexo.
É bom lembrar que a prática sexual com parceiros do mesmo sexo biológico nem sempre foi vista como um pecado social na história formal. Historicamente, a sexualidade tem sido condicionada por padrões morais mais ou menos arbitrários, suportados por determinações de caráter religioso ou por argumentos médicos.
É exatamente Freud, que, diante de seus estudos sobre a sexualidade, apresenta a questão do homossexualismo de uma forma dinâmica, relacionada ao funcionamento psíquico e não preconceituosa.
Por outro lado, praticamente coloca toda a humanidade no mesmo saco quando estabelece estágios originais de homossexualidade e bissexualidade para todos os indivíduos em uma idade precoce, quando bebês e diferenciações de acordo com as relações que estabelece com os objetos parentais iniciais.
Em 1905, no texto Três ensaios sobre a sexualidade, chamando homossexualidade ou bissexualidade de inversão, Freud afirma que, ao contrário dos proclames médicos e jurídicos da época, “os invertidos não podem ser definidos como degenerados” já que “(1) a inversão se manifesta em pessoas que não apresentam outros desvios graves do normal. (2) também é encontrada em pessoas cuja eficiência não sofreu qualquer alteração e que se destacam realmente por um desenvolvimento intelectual e uma cultura ética particularmente elevada”.
Em 1973 a Associação Psiquiátrica Americana (APA) teve a iniciativa de retirá-la da lista de transtornos mentais e da qualidade de doença. E em 1985, com a revisão do Código Internacional de Doenças (CID 10), a homossexualidade perde, no Brasil, o caráter de desvio e transtorno sexual. Em 1993, a Organização Mundial de Saúde (OMS) adota o termo homossexualidade no lugar de homossexualismo, já que o sufixo “ismo” era utilizado para identificar doenças.
Em 1999, entra em vigor a Resolução nº 001/99, do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que reitera que a “homossexualidade não constitui doença, distúrbio nem perversão” e, por isso, “os psicólogos deverão contribuir para a reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas” e “que esses profissionais não devem colaborar com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades”.
O ano de 1969 é o marco da história do movimento homossexual mundial. Na noite de 28 de junho de 1969, alegando o descumprimento das leis sobre a venda de bebidas alcoólicas, policias tentaram mais uma vez fechar o Stonewall Inn, bar freqüentado por homossexuais no Greenwich Village em Nova York. O atrito tomou dimensões amplas e paralisou a cidade, com os homossexuais reagindo aos policiais portando garrafas e pedras, gritando frases como “Poder Gay e sou bicha e me orgulho disso”.
Desde o fato, essa data é comemorada em mais de 140 países como “Dia Internacional do Orgulho Gay”, sendo que a primeira parada ocorreu em 1970, nos Estados Unidos. O Brasil veria a estréia do evento em São Paulo, exatamente 25 anos mais tarde, em 1995. Os movimentos gays não estão preocupados em descobrir as causas congênitas ou adquiridas da homossexualidade, mas sim discutir direitos sociais e políticos.
No campo dos direitos houve muitos avanços, a legislação sobre casais gays teve início em torno de 1989, quando a Dinamarca se tornou o primeiro país do mundo a aprovar a união civil entre homossexuais. Em seguida a Noruega, em 1993, e a Suécia, em 1994, aprovando uma lei que, além de permitir a união entre gays e entre lésbicas, dava aos casais homossexuais os mesmos direitos garantidos aos casais heterossexuais.
Em 1995 foi a vez da Hungria e, em 1999, a da França. Em 2000, a Holanda que já permitia a união civil, legalizou o casamento por casais do mesmo sexo e a adoção de crianças. Em 2002 foi a vez da Alemanha permitir a união civil  e, no ano seguinte, a Bélgica, o Reino Unido e o Canadá tomaram a mesma iniciativa. E, em 2003, pela primeira vez na América Latina, um casal gay registrou a união civil, na Argentina. Atualmente, Espanha e México caminham no sentido de permitir a união civil entre homossexuais.
No Brasil, foi aprovado em maio de 2011 pelo Supremo Tribunal Federal, o reconhecimento da união homoafetiva como uma entidade familiar, regida pelos mesmos direitos e regras que são aplicados nas uniões estáveis de casais heterossexuais. Com a decisão do STF, 112 direitos que eram somente direcionados aos heterossexuais, passaram a ser também vivenciados pelos casais homossexuais, tais como pensão alimentícia, pensão por morte de um dos companheiros, planos de saúde, declarar companheiro (a) no seu imposto de renda, direito a licença-gala (casamento), e outros. Muitos destes direitos já vinham sendo conquistados pelos casais homossexuais através de processos isolados junto a outros tribunais.
Com tudo isso, verificamos que não existe uma forma certa, única, verdadeira de exercer o ato de amar! Todos nós podemos e na verdade devemos amar, e amar muito! Exigir os direitos de cidadão, de ser humano, de quem ama, passa a ser um dever de cada um. Vamos deixar de lado todo e qualquer tipo de preconceito, seja por raça, por tamanho, por beleza, por idade, por opção, enfim, nenhum preconceito eleva o ser humano. Vamos respeitar as escolhas, admirar as conquistas, e aplaudir a coragem de se assumir no que se é e fazer realmente o que se tem vontade. Vamos abraçar nossos filhos e vamos apertar as mãos de nossos próximos, vamos auxiliar na caminhada, vamos alimentar a alegria e principalmente, aceitar a decisão escolhida.
Nada melhor do que ser amado e valorizado pelo que se é e não por aquilo que gostariam que se fosse! Ame, ame muito e permita que todos a seu redor também possam vivenciar este ato tão sublime que é o de Amar com Liberdade!


ANOREXIA NERVOSA (UM ATO DE AMOR)

Uma clássica doença psicossomática. Uma pessoa recusa-se a comer porque não tem apetite e morre por causa disso, sem nunca se ter dado conta, sem nunca ter desenvolvido a sensação de que estava doente. Todos se esforçam bastante para convencer a pessoa anoréxica das vantagens da alimentação e das vantagens de viver, e ampliam seu amor ao próximo até o ponto de administrarem clinicamente alguns alimentos. O sentimento inconsciente de que o alimento vai preencher um vazio que na verdade é de sentimentos e proteção, acaba gerando uma repulsa natural ao ato de alimentar-se, pois necessitam mesmo é de atenção e afeto e não de uma alimentação sólida para o corpo.
A maioria das pessoas que sofrem de anorexia nervosa são mulheres. As pacientes púberes em sua maioria. Quando comem, preferem coisas que mal merecem o nome de alimentos: limões, maças verdes, saladas ácidas, em outros termos, coisas com baixo valor nutritivo e poucas calorias. Além disso, em geral, usam laxantes a fim de eliminar tão depressa quanto possível o pouco ou o nada que ingeriram. Não permitindo o alimento dentro do corpo, é uma forma de rebelar-se contra a falta de amor, sentimento este que a pessoa que sofre de anorexia carrega  e nem sempre é a realidade vivenciada.
O estado dessas pacientes em geral é de grande fraqueza. Elas tem uma grande tendência ao isolamento e gostam de ficar a sós. Muitas vezes as pacientes com anorexia nervosa não tem menstruação, e quase sempre apresentam problemas e distúrbios nesse setor. Menstruação simboliza crescimento, desenvolvimento não somente físico mas também emocional. Deixa-se de ser criança para entrar no mundo da mulher. Mulher é ser sensual, é ser erótica, é ser madura, é ter uma viva sexual ativa, é ter filhos, ou seja, é crescer.
A recusa dos anoréxicos em relação à comida significa uma negação do corpo e de todas suas exigências. Seu objetivo é a pureza e a espiritualização. Elas querem se livrar de tudo o que for denso e material. Castidade sexual e abulia (assexuação) são os objetivos a serem atingidos. Para tanto, é necessário continuar esbelta, pois, caso contrário, o corpo cria formas arredondadas que excluem a mulher do rol das anoréxicas. Como vemos então, é justamente a feminilidade que essas pacientes estão negando. Corpo moldado por curvas é sinônimo de corpo sexuado. Isso é uma das características mais marcantes das anoréxicas, a sexualidade. Nega-se a maturidade sexual pois a necessidade de manter-se infantil é muito grande, precisam sentir-se protegidas, cuidadas e alimentadas na sua fase primeira na vida, o ser criança. O medo de tornar-se mulher, ser desejada, cobiçada e ter que expressar seu lado adulto, faz com que essas mulheres seguem o ato de alimentar-se para continuar sem desenvolver seu corpo físico.
Não é só das formas suaves e femininas que elas têm medo, mas uma barriga gorda lembra a possibilidade de engravidar. A resistência a toda feminilidade e sexualidade se expressa, por conseguinte, também na falta de menstruação.
Devemos entender, sempre, que toda e qualquer sintomatologia que apresentamos em nossas vidas, vêm de fatores inconscientes de nossa mente. Ninguém, propositadamente, deixa de alimentar-se para simplesmente chamar a atenção, não da forma como quem sofre de anorexia acaba ficando. A necessidade maior dessas pessoas é de entendimento e amor.
Por isso, ao conhecermos alguém passando por um problema parecido vamos refletir um pouco e procurar expressar o que temos de mais valioso em nós: a solidariedade. E se um dia sentirmos qualquer sintomatologia em nós ou naqueles que estão ao nosso redor, procuremos acolher esses sentimentos e sensações e buscar o mais rapidamente possível ajuda de profissionais que estejam preparados para realizar esse entendimento e acolhimento no ato de Amar.

domingo, 17 de julho de 2011

RAIVA: PORQUE A SINTO?


     Um dos sentimentos mais intensos e mais doloridos que o ser humano consegue ter é o da Raiva!
     Extremamente destruidor, armazenado por anos e alimentado a cada dia!
Infelizmente fomos
criados aprendendo a guardar este sentimento e a deixá-lo vivo e latente em nós. Não aprendemos a perdoar, apenas a verbalizar que desculpamos, mas continuamos com a raiva em nós!
     É uma contrariedade na vida, uma palavra dita, um olhar “atravessado”, uma tentativa mal sucedida, uma brincadeira mal feita, um “não” a ser enfrentado! Parece que tudo nos evoca a raiva! Tudo nos provoca este sentimento tão devastador!
     Já ouvimos em algum momento da vida, que alguém, um conhecido qualquer, morreu de câncer porque guardava muita raiva de outro alguém! Que outro individuo está com problemas de fígado, porque tem muita raiva! Que outro está com sérios problemas no estômago, por guardar muita raiva de seu passado! Que alguém está com bruxismo, ou com problemas nas mandíbulas, por segurar tanta raiva em si Enfim! Histórias e mais histórias!
     Na realidade, a energia negativa deste sentimento, é tão imensa e intensa, que nos aniquila por dentro. É uma energia densa, rugosa, enegrecida! Envolve nossos órgãos lentamente, tomando conta de toda nossa força vital!
     A raiva é necessária para nossos desenvolvimento enquanto ser, mas a raiva trabalhada, não a alimentada! É um sentimento inerente ao homem. Existe naturalmente em nós, como o amor! O que devemos é aprender a lidar com a raiva, aprender a transmutá-la, a transformá-la. Devemos vivenciar a raiva como um estímulo criador, que nos faça seguir em frente, ter vontade, ter garra de vencer, de buscar, de ganhar! Aprender a deixar a raiva fluir livremente em nossos sistema energético, transmutando sua negatividade e transformando-a em amor!
     Sejamos mais dóceis com a gente mesmo. Sejamos mais carinhosos com nossos corpos, sejamos mais amorosos com nossas raivas, permitamos que o amor trabalhe a raiva, e que a raiva transforme-se em crescimento!

O ATO DE ALIMENTAR (O CORPO OU A ALMA?)!

     Ao engolir, nós integramos, aceitamos; engolir significa incorporar. Pedaços grandes no entanto, achamos “difíceis de engolir”. Na verdade, se o bocado for grande demais não podemos engoli-lo. Muitas vezes temos de engolir coisas na vida que, de fato, nem queremos, como por exemplo, ser despedidos do emprego.
     Bebemos os líquidos, pois há coisas na vida que não podemos e também não queremos engolir. É por isso que o alcoólatra substitui a comida pela bebida (beber demais leva à anorexia): ele troca a alimentação dura, sólida, difícil de engolir, pelo gole mais fácil, simplesmente bebendo da garrafa.
     Todos sabemos que os problemas pesam no estômago e podem estragar nosso apetite. O apetite depende, em grande medida, da situação psíquica. “Isso estragou o meu apetite”, ou “Quando penso naquilo me dá frio na barriga”, ou ainda “Sinto enjôo só de vê-lo”. A náusea sinaliza que recusamos algo e que essa razão “causa mal-estar estomacal”.
     O ponto máximo da náusea está no vômito. Vomitar é uma expressão evidente de resistência e de recusa. Vomitar é “não-aceitar”.
     O estômago recebe todas as impressões que provêm de fora e que deve digerir. Poder receber implica estar aberto, exige passividade e propensão no sentido de uma capacidade de entrega.
     Os ácidos atacam: ardem, mordem, corroem, são visivelmente agressivos. Uma pessoa que se aborrece e fica com algo atravessado no estômago diz: “Estou azedo” . Se não conseguir dominar conscientemente esse aborrecimento, nem transformá-lo em agressividade, preferindo em vez disso a literal resolução de engolir a própria raiva, sua agressividade se somatiza, e seu estado de ânimo azedo se transforma em acidez estomacal. O estômago reage com um aumento do seu teor de acidez produzindo sucos corrosivos no nível físico numa tentativa de digerir e de lidar com sentimentos que simplesmente não são materiais – um empreendimento difícil, que provoca vários arrotos e sensação de uma pressão ascendente cuja função é nos lembrar que é preferível não engolir os sentimentos, poupando o estômago a tarefa de digeri-los. Em outras palavras, o ácido sobe porque precisa ser expresso.
     É aí que a pessoa tem problemas estomacais. Falta-lhe a capacidade para lidar com seus aborrecimentos e com sua agressividade de forma consciente, resolvendo seus conflitos e problemas através de um senso de responsabilidade pessoal.
     A pessoa que sofre do estômago é alguém que não se quer permitir ter conflitos. Sente saudade da infância livre de conflitos. Seu estômago gostaria de alimentar-se outra vez de mingaus.
     A tendência básica de dirigir os nossos sentimentos para dentro, em vez de para fora, provoca com o tempo a formação de úlceras gástricas. Nesse caso, o estômago digere não algo que provém do exterior, mas sua própria parede! A pessoa está digerindo a si mesma. O que as pessoas com problemas estomacais têm de aprender é tornarem-se mais conscientes de seus próprios sentimentos, lidar de forma consciente com seus conflitos e digerir, também conscientemente, suas impressões.
     Existe uma semelhança muito grande entre o intestino delgado e o cérebro. Ambos têm funções idênticas. O cérebro digere as impressões do nível imaterial, enquanto o intestino delgado digere os mais variados componentes materiais. Distúrbios no intestino delgado, portanto, devem nos alertar para a possibilidade de estarmos sendo demasiado analíticos, pois a função desse órgão é analisar, separar as partes, verificar os detalhes. Pessoas que sofrem do intestino delgado, via de regra, tendem a uma análise e a uma crítica excessivas dos fatos, encontrando defeitos em tudo.
     Disenteria e diarréia. A sabedoria popular diz: “Ele está cagando de medo”, ou também, “Se borrou todo de tanto medo”. Estar “cagando” significa estar com medo. Na diarréia temos um indício da problemática do medo. Quando ficamos com medo não temos mais tempo de nos preocupar com a análise das impressões. Em vez disso, deixamos que elas sejam expelidas sem ser digeridas. Não sobra “nada”. Nos retiramos para um lugar tranqüilo e solitário, onde podemos deixar os acontecimentos seguirem seu curso.
     A terapia do medo sempre exige a mesma coisa: desapegar-se e distender-se, tornar-se flexível e deixar as coisas acontecerem. Seja a diarréia crônica ou aguda, ela sempre nos revela que temos medo, que estamos nos apegando demasiado, além de nos ensinar a deixar as coisas fluírem e a nós desapegarmos.
     No intestino grosso se encerra a digestão propriamente dita. O distúrbio que mais ocorre nessa área é a prisão de ventre. Ela nos indica que não se quer dar nada, ou o fato de se apegar e sempre aborda o círculo problemático da avareza. Ele evidencia um apego excessivo às coisas materiais e à incapacidade de conseguir desapegar-se desse âmbito da vida.
     Assim como o intestino delgado corresponde ao pensamento consciente, analítico, o intestino grosso corresponde ao inconsciente, no sentido literal “ao submundo”.
     Simbolicamente, o inconsciente sempre foi considerado o reino dos mortos, pois nele são encontrados todos aqueles elementos que não podem ser trazidos à vida.
     Se no plano físico, o intestino grosso simboliza o inconsciente, o nosso “lado sombrio”, as fezes então correspondem aos conteúdos do inconsciente. Aqui podemos reconhecer com nitidez o outro significado da prisão de ventre: o medo de permitir que o conteúdo do inconsciente venha à luz do dia.
     As pessoas que sofrem de prisão de ventre são literalmente incapazes de deixar para trás o que é seu. A prisão de ventre nos mostra que temos dificuldades para dar e receber, que não queremos tornar visíveis, nem as coisas materiais, nem os conteúdos do nosso inconsciente.
     Verificamos com tudo isso, a importância de buscarmos um maior esclarecimento de nossas vidas, um maior reconhecimento de nossos sentimentos e de nossa capacidade de nos libertarmos de nossos medos e nossos fantasmas. Necessitamos conhecer e enfrentar nossa sombra, nosso mais intimo, nossas máscaras. Busquemos então, nos conhecer, buscar ajuda, tratarmos nossas dores emocionais; façamos terapia!

ESTRESSE: o inimigo não mais oculto!

Estresse é o resultado de uma reação que o nosso organismo tem quando estimulado por fatores externos. A primeira que acontece é uma descarga de adrenalina, alterando principalmente o aparelho circulatório e respiratório.

No aparelho circulatório ocorre a aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia). No aparelho respiratório ocorre a dilatação dos brônquios (bronco dilatação) e induz o aumento dos movimentos respiratórios (taquipnéia).

Quando o “perigo” passa, o organismo pára de produzir aos extremos a adrenalina e tudo volta ao normal.

A reação do organismo frente ao stress é de taquicardia, palidez, sudorese e respiração ofegante.

Quando ocorre o stress, há uma ativação da glândula hipófise, liberando hormônios que ativam as glândulas supra-renais, fazendo com que esta libere a substância cortisol, que por sua vez é lançada na corrente sanguínea. O excesso de cortisol leva a destruição das células de defesa, os glóbulos brancos, causando uma baixa na defesa imunológica, possibilitando o surgimento e desenvolvimento de várias doenças.

Sinais de estresse:

- Diminuição do rendimento, erros, distração, faltas na escola ou no trabalho;

- Insatisfação, irritabilidade, reclamações;

- Indecisão, julgamentos errados, piora na organização, atrasos nas tarefas;

- Insônia, sono agitado, pesadelos;

- Falhas na concentração e memória;

- Usa os finais de semana para trabalhar ao invés de relaxar;

- Mais trabalho, menos lazer;

- Diminuição de entusiasmo e prazer pelas coisas.

Não é necessário acontecer uma sobrecarga exagerada para estressar. Às vezes vários pequenos fatores se acumulam e sobrecarregam o organismo.

O estresse não é necessariamente negativo ou ruim. Sobrecargas “boas” também podem estressar. Ex: comprar, reformar, construir, promoção no trabalho, novos desafios, casamento, ganhar na loteria e ter que investir o dinheiro.

Todas as grandes mudanças que passamos na vida são situações estressantes, mesmo se elas forem boas e que esteja nos fazendo felizes.

A necessidade de ajuste deixa o organismo preparado para “lutar ou fugir”, aumentando a pressão arterial e freqüência cardíaca e contraindo músculos e vasos sangüíneos.

O excesso de estresse pode causar desde dores pelo corpo e queda de cabelo e sintomas sérios como hipertensão e problemas no coração.

Medidas para combater o estresse:

- O reconhecimento do problema é o primeiro passo para a cura;

- Faça exercícios físicos ou pratique esporte;

- Arrume um hobby ou passatempo;

- Controle sua alimentação, diminua bebidas alcoólicas, deixe de fumar;

- Converse mais;

- Saia de férias;

- Massagem, yoga, meditação;

- Psicoterapia;

- Deitar mais cedo, dançar, ir ao cinema, namorar, transar...

Ou seja, procure ajuda de um profissional que possa lhe auxiliar a identificar os fatores que estão lhe estressando e principalmente aprender a lidar com eles e administrá-los de uma forma que não tomem conta de sua vida. Procure ao máximo olhar para si mesmo e deixar que o externo apenas influencie o necessário em seu dia a dia para que as coisas funcionem com dinamismo e prazer!


CUIDANDO DE SI...

Ouvimos em vários lugares e momentos falarem que estamos com os chakras abertos ou fechados, que precisamos equilibrar os chakras, limpá-los e etc. Mas afinal de contas, o que são estes tais chakras?

São vórtices de energias que se encontram em nosso campo energéticos. Como se fossem uma roda, um ventilador com suas hélices!

Esses chakras servem para manter a circulação fluídica entre nosso corpo e o cosmo! Ou seja, necessitamos deles em melhor estado para que tenhamos uma boa circulação de energia em nosso corpo, resultando em uma saúde equilibrada, tanto física quanto emocional e espiritual.

Nós temos muitos chakras espalhados pelo nosso corpo, entretanto, existem os mais trabalhados, que são sete. Além dos das palmas das mãos.

Começando de cima para baixo temos o Coronário, no topo da cabeça, responsável por nossa conexão com o mundo espiritual, nossa ligação direta com nossos Mestres e Guias. Fisicamente está ligado à glândula Pineal, responsável por nosso equilíbrio térmico corporal e por nosso relógio biológico. Na testa, bem entre as sobrancelhas, temos o Frontal, responsável por nossa capacidade de entendimento e percepção, tanto racional quanto espiritual, o conhecido Terceiro Olho! Fisicamente está ligado à glândula Pituitária, responsável pelo controle do funcionamento de todas as demais glândulas em nosso organismo.

Temos na garganta o chakra Laríngeo, responsável pela capacidade de expressar nossos valores, nossas idéias e nossos princípios ao meio, ou seja, nossa auto-estima. É o chakra da comunicação. Fisicamente está ligado as glândula Tireóide e Paratireóide. A primeira é responsável pelo metabolismo dos minerais no organismo, tais como o iodo, o sódio, o potássio e o fósforo. E a segunda tem como função principal a regularização do metabolismo do cálcio.

Mais abaixo temos o Cardíaco, responsável pela nossa capacidade de amar de forma incondicional, falamos aqui do amor fraterno. Nossa capacidade de perdoar, e principalmente do auto-perdão. A tolerância, a paciência e a compaixão estão relacionadas a este chakra. Ele está ligado à glândula Timo, responsável pelo nosso sistema imunológico.

Bem na boca do estômago, encontramos o Plexo Solar, o nosso eu ou ego. É através dele que conseguimos transformar nosso orgulho em sabedoria, nossas mágoas em aprendizado, onde digerimos nossos desamores e evoluímos em nossas emoções. Fisicamente está ligado às glândulas viscerais, que são pâncreas e baço.

As disfunções do pâncreas produzem muitas alterações, quando ativo em excesso verificamos a avidez, desejo de vingança e emotividade. Quando pouco ativo, observamos excitabilidade, impaciência, exaltação. Já o baço é responsável pela distribuição do sangue. Armazena o ferro, ajuda na digestão e fabrica células para o sangue.

Abaixo do umbigo encontramos o chakra Esplênico, responsável por nossa sensibilidade à vida. Nosso prazer de viver, de sorrir, de alimentar-se, cuidar-se, ter amigos, sorrir, pelo prazer sexual, enfim, o chakra dos prazeres em equilíbrio. Fisicamente está ligado às gônadas (ovários e testículos).

Por último temos o chakra Básico ou Raiz. Encontra-se no períneo. É considerado o mais físico, que faz a ligação do corpo com a terra. É responsável pelos nossos sentimentos de segurança, estabilidade e certeza. A convicção do que queremos na vida, a segurança de nossos passos, quando buscamos o material com a determinação de conquistá-lo, temos então um chakra Básico bem equilibrado. No físico está ligado as glândulas Supra-renais, que são responsáveis pela segregação da substância adrenalina.

Por tudo isso, a importância de buscarmos sempre um bom entendimento de nós mesmos, para que possamos estar constantemente em equilíbrio com nosso sistema energético, seja através de um maior entendimento do nosso emocional, seja através de meditações, de relaxamentos ou massagens. Devemos sempre procurar nos entender e nos cuidar para que possamos aprimorar cada vez mais nossa qualidade de vida!

Cuide de sua saúde, cuide bem dos seus chakras!


UM POUCO DE MEDICINA TRADICIONAL CHINESA

A MTC com sua abordagem preventiva prioriza a harmonia e o equilíbrio em nossa vida diária dando atenção especial aos alimentos que ingerimos à forma como nos exercitamos e como lidamos com nossas emoções, vida sexual, trabalho e sono. É o equilíbrio entre esses diferentes aspectos que gera mais energia e nos protege das doenças. Ela pede que sejamos responsáveis com nossa saúde e nos ajuda nesse processo, não visa somente a cura das doenças, mas propõe viver a vida com mais equilíbrio, mais consciência e vitalidade.

No Ocidente, muitas vezes vemos a menstruação como algo sem sentido ou como um sofrimento (o incômodo), em vez de percebê-la como uma oportunidade de desenvolver um novo relacionamento com nosso corpo. Podemos encarar o nascimento de um filho como uma interrupção em nossa vida, em vez de algo que cria um novo sentimento de união. Vemos a menopausa a partir de uma perspectiva sombria, como o fim da juventude, em vez de percebê-la como o início de um período de crescimento espiritual e de novas descobertas. A sexualidade feminina é, geralmente, associada à juventude e à imagem do corpo. A sociedade espera que sejamos magras até envelhecermos e, quando envelhecemos, é como se nossa vida sexual tivesse chegado ao fim. A medicina chinesa por outro lado, entende a sexualidade como um aspecto para toda a vida e algo vital para a saúde e longevidade. A energia sexual é apenas uma corrente da energia que flui em nós e nos mantém fortes.

Na MTC o corpo e a mente são inseparáveis, e sintomas psicológicos crônicos estão, muitas vezes, relacionados a emoções mal resolvidas. De acordo com a MTC, esses sentimentos negativos contribuem para o desenvolvimento da doença.

A MTC pressupõe que a capacidade de cura está dentro de nós mesmas, e não nas mãos de médicos especialistas. Nós ocidentais discutimos mais o risco da depressão pós-parto do que a emoção profunda que acompanha o fato de uma mulher tornar-se mãe. Na menopausa, falamos mais sobre as necessidades de reposição hormonal ou de outros medicamentos do que sobre as chances de exploração e evolução espirituais que surgem com a idade.

Se um paciente chega no consultório com manchas vermelhas e com coceira, é necessário observar não apenas sua pele mas também perguntar sobre sua saúde gastrointestinal e respiratória já que, na MTC, os três elementos estão relacionados. Também deve-se interessar em saber se a pessoa sofreu alguma perda significativa na vida, já que a tristeza pode ser um fator que faz surgir as doenças pulmonares, o que, por sua vez, pode levar a inflamação da pele.

Todas as disfunções e doenças são resultado de um desequilíbrio no corpo. Ou seja, devemos cada vez mais buscar um equilíbrio de nossas emoções para que nosso corpo possa viver saudável!

O QUE É ADOECER?

Uma dor de cabeça, um resfriado que aparece, uma azia que vai e vem! Tudo é estranho! Aparentemente vem do nada! Toma-se um remédio, depois mais outro, e tudo fica bem novamente! Alguns dias mais tarde, a dor volta como se tivesse multiplicado de tamanho. O resfriado agora aparece com febre. E a azia está mais intensa. O remédio já não funciona. Vai ao médico. Ele indica uma medicação mais específica e diz que é uma virose. Recomenda descanso e que você tome o remédio conforme a indicação dada por ele. Novamente, tudo parece resolvido! Passam-se mais algumas semanas e infelizmente tudo piora. Volta ao médico. Ele pede exames e o que aparece é uma gastrite bem violenta e uma suposta sinusite oriunda de um resfriado mal curado! Você fica irritado, mal humorado, culpa-se por tudo e principalmente o médico pela incompetência, por não ter visto tudo isso antes! A situação piora, a dor aumenta, a medicação não resolve, você se irrita, fala mal, e culpa a todos. Alguém lhe recomenda algo diferente para tentar se curar! Parece impossível, mas alguma coisa pode acontecer de diferente. Você aceita e acaba procurando por esta última alternativa.

Aí esse profissional diferente, de técnicas curativas diferentes, indica-lhe um tratamento, totalmente diferente! Pare de acusar, de reclamar, de culpar! Pare para pensar calmamente o porquê de estar se maltratando tanto. O que você quer dizer a você mesmo?

Porque queimar de raiva por dentro? Porque pensar tanto em tantas bobagens a ponto de fazer a cabeça doer? Porque se abandonar tanto a ponto de deixar todo e qualquer invasor tomar conta de seu corpo e causar-lhe tamanhas inflamações? Pensar na vida. Pensar no porque das coisas. Na dimensão de seu comportamento. Através desse pensar, realiza-se mudanças. Modificações no comportamento gerarão uma nova forma de viver. Cuidar-se. Olhar-se. Optar por uma vida mais leve e mais verdadeira faz-se com que a doença ceda e a saúde impere.

Limpar a mente das coisas negativas é a forma mais saudável e real de alimentarmos nossas almas. Esse caminho pode iniciar antes do corpo adoecer. Ele dá os sinais. Basta que olhemos para eles e tentemos entender e modificar nossa forma de ver a vida e viver nossas histórias. É muito mais saudável buscar o caminho da prevenção e do tratamento natural. Esse é o princípio de nossa forma detrabalhar. Entender, prevenir e tratar.

HISTÓRIA DO CENTRO HOLÍSTICO DE ATENDIMENTOS


Nalú desde os seus 18 anos estudou o espiritismo. Fez curso de médium, trabalhou em Centro Espírita. Com o passar dos anos realizou cursos de Reiki, Florais, Cromoterapia, Regressão e Cura Holística. Em 1999 formou-se em Psicologia. Deste momento em diante, uniu as Técnicas à Psicologia, realizando seu trabalho holístico! Atualmente foi buscar novos conhecimentos, está realizando uma complementação de sua graduação, cursando na UFRGS o curso de Licenciatura em Psicologia e realizando o curso de Especialização em Homeopatia.

Docilia nesta mesma época estava trabalhando no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Realizou curso de Auxiliar de Enfermagem e Massagista. Em 2001, desejando sair do hospital e trabalhar com a saúde de uma forma preventiva e não somente curativa, propôs sociedade à Nalú!

Á partir deste momento Docilia passou aperfeiçoar seus conhecimentos. Realizou curso de Cristaloterapia, Florais, Shiatsu, Reiki e Acupuntura. Atualmente está cursando Fisioterapia na Unisinos.

Além de nossos atendimentos, acreditando sempre na possibilidade de levarmos aos nossos clientes a idéia de prevenção; oferecemos em nosso espaço cursos de Reiki, Florais e Cristaloterapia. Com o objetivo sempre, de formar pessoas conscientes de seu papel de colaboradores e transformadores de visão de mundo e de ser humano. Não objetivamos formar terapeutas meramente técnicos e profissionais que irão trabalhar unicamente a cura pela cura!

Acreditamos que o ser humano tem uma imensa capacidade de criação, de transmutação e principalmente de decisão quanto ao seu futuro. Quando queremos a cura nós a conseguimos, não importa se espiritual, emocional ou até mesmo física, mas desejosos de transformações, realizamos verdadeiros milagres em nossas vidas!

Por isso, acreditamos em nosso trabalho, em nossa fé, em nossos conhecimentos e principalmente em nossos clientes!

Obrigada por fazerem com que existamos!

Com carinho,

Psic. Nalú & Terapeuta Docilia

sábado, 16 de julho de 2011

Qual a nossa intenção com o Blog?

Conseguir interagir mais de perto com as pessoas que também gostam de conversar, dividir, trocar idéias a respeito do ser humano e seu crescimento interior. Poder conhecer um pouco mais a respeito de outras técnicas de atendimentos e poder compartilhar descobertas, ensinamentos, práticas, enfim, poder ampliar nosso circulo de amizades e de questionadores como nós!


Esperamos poder discutir diversos assuntos, aprofundar idéias e principalmente trocar informações e conhecimentos.


Juntos podemos criar uma comunidade interessada em buscar novas e resgatar antigas formas de bem viver!


Um grande abraço a todos e que consigamos difundir a nossa idéia de evoluir através da troca de informações e experiências.


Com carinho, Nalú e Docilia.

UM DIA ESPECIAL! UM AMIGO PARA SEMPRE!

Quem não tem na vida àquele alguém especial, que possa dizer que realmente é seu amigo?

Não importa se é apenas um, mas sim, que ele exista!

Passam-se os anos, muitas coisas modificam, muitos sentimentos se transformam, muita tecnologia surge, mas nada, absolutamente nada, substitui a presença de um amigo!

Mas existe amigo para toda hora, toda situação! Amigo para festa, para brincadeira, para sorrir, o que dá o ombro, o que carrega no colo, o que chora junto, o que vai ao velório, te acompanha na prova, no casamento, na maternidade, enfim... amigo é realmente pra toda momento!

Amigo também é aquele que está longe, mas que se faz presente a todo instante. Pode estar morando em outra cidade, estado ou país, mas de alguma forma, mostra-se ao seu lado, dando-lhe o ombro, para o choro ou para a alegria. Sente-se a presença no coraçõa, não necessariamente no contato físico em tempo real!

Aquela pessoa especial, que pensa em ti na hora certa, manda a mensagem de carinho quando tu mais precisa, sem tu ter pedido algo! Amigo... sim, como é bom ter você!

Não importa tua idade, cor ou sexo. Importa é que tu existe e eu te tenho! São muitas nossas fases na vida, e muitos são os amigos que passam em cada uma delas.O bom de tudo é quendo conseguimos levar de fase em fase, amigo por amigo, passo a passo, a nos acompanhar e nos preencher de tanto carinho e afeto!

Não é difícil conservar a amizade, o difícil é respeitar as diferenças, as vontades, o jeito de cada um! Quando realmente amamos alguém, aprendemos que esse amor sobrevive nas diferenças e que dentre elas existe algo em comum... o sentimento de amizade! Portato, a cada pessoinha que por minha vida passou e que de alguma forma a mim deixou uma pequena semente de afeto, agradeço por todos esses anos e toda essa dedicação!

A lista é grande, mas agradeço a ti Docilia, Fernanda, Ágata, Fabiana, Simone, Martinha, Patrícia, Ronise, Cristina, Tininha, Izabel, Cachafeiro, Paulo, Evandra, Rosa Jaqueline, Antônio, Jaci, Lorena, Kátia, Márcia, Marcinha, Astúria, enfim, cada um em uma época, cada um com sua importância, mas todos ainda comigo e com o sobrenome de AMIGO!

Parabéns pelo dia de sua homenagem!


"CABEÇA DURA?" EU NÃO!



A cabeça é a constância superior de nossa constituição física. Com ela nos afirmamos. A cabeça representa o que está em cima, ao passo que o corpo representa o que está embaixo.

Consideramos a cabeça como o local onde têm morada a inteligência, o juízo e os pensamentos. Quem age de forma inconseqüente (sem cabeça) não tem juízo. Podemos “virar a cabeça” de qualquer pessoa; no entanto não podemos esperar que ela “mantenha sua cabeça fria”. Sentimentos irracionais como o “amor” sobrecarregam bastante a cabeça; a maioria das pessoas até “perde a cabeça” ( e quando não, ela dói demais). Seja como for, ainda existem alguns contemporâneos de “cabeça dura”, que nunca correm o risco de “perder a cabeça” mesmo que resolvam “bater com a cabeça na parede”. Com grande facilidade, o orgulho e o desejo de poder sobem à cabeça; porém, quem só der atenção unilateral ao âmbito da cabeça, quem somente aceitar viver o que é racional, sensato e compreensível, logo perde o seu “relacionamento com o pólo inferior” e, com ele, as raízes que lhe dão estrutura à vida. Tornam-se “pessoas maçantes”.

O ser humano possui dois centros: coração e cérebro, sentimento e pensamento.

De todos os órgãos, é a cabeça que reage mais depressa à dor. A dor de cabeça revela que nossos pensamentos são incorretos, nos avisa que estamos aplicando mal nossas idéias, que temos objetivos duvidosos. A cabeça dá o alarme tão logo começamos a nos preocupar com pensamentos infrutíferos, buscando todo tipo de certezas inexistentes.

O ser humano está sempre “quebrando a cabeça” com coisas sem qualquer importância, até que a “cabeça começa a reclamar”. Só podemos aliviar a tensão com o relaxamento, com a massagem, com algo que realmente nos faz parar de pensar e deixar tanto a musculatura quanto o sangue, fluírem livremente!

Como “cabeça-dura” que é, o ser humano pensa que pode resolver tudo sozinho, até mesmo sua dor de cabeça e sua tensão. Procura então, tomar um “remédio que passa”! Ou quem sabe, faz “uns alongamentos”, sem a presença de um profissional, pois não precisa, “isso é bobagem”! Exatamente, por esse tipo de pensamento e comportamento, o ser humano continua com sua cabeça doendo muito mais do que precisava, vive sofrendo muito mais do que necessitava!

Deixemos então de sermos “cabeça-dura” e passemos a entender que existem profissionais para que possamos procurá-los e obter informações sérias e que realmente nos auxiliam na nossa melhora! Não somos os conhecedores de todas as informações do mundo! Não temos condições de saber de tudo! Nossa cabeça não consegue armazenar, adquirir, reconhecer, exercer, enfim, fazer tudo a todo instante! Necessita sim de um descanso! Precisa sim de alguém que a cuide! Que lhe faça parar, relaxar, que lhe dê uma massagem, um carinho, um afeto!

Deixe de ser “cabeça-dura”, permita-se “perder-a-cabeça”, reconheça-se como um “cabeça-de-vento” de vez em quando! E seja, mas seja muito feliz! E principalmente: sem dor de cabeça!



OS OLHOS COMO REFLEXO DE NOSSA ALMA!

          Além de acolher as impressões, os olhos também refletem algo para o exterior: neles se percebe os sentimentos e a disposição das pessoas. É por isso que olhamos os olhos dos outros e tentamos ver bem no fundo dos mesmos: buscamos dessa forma descobrir o que expressam. Os olhos são o espelho da alma. Também são os olhos que derramam lágrimas para expressar ao mundo exterior uma situação psíquica.

          Os olhos também se tornam ativos quando “damos uma olhada” em alguém. Na voz do povo, apaixonar-se também significa o processo de “ficar cego de paixão”, e com essa expressão indica-se que a pessoa apaixonada deixa de ver a realidade com clareza, pois nesse estado é fácil deixarmos de ver, já que o “amor é cego”.

          Os distúrbios mais freqüentes associados à visão são a miopia e a hipermetropia. A miopia aflige em geral as pessoas jovens ao passo que a hipermetropia incide nos idosos. Essa é uma divisão apropriada visto que a juventude em geral vê apenas o próprio mundo limitado que a cerca e, portanto, ela carece de uma visão geral e de longo alcance. A idade traz consigo mais facilidade para manter-se à distância e olhar de longe.

          A miopia demonstra uma subjetividade muito intensa: o míope observa tudo através dos próprios óculos e, assim sendo, leva tudo como ofensa pessoal. Não pode ver além da ponta de seu nariz.

          A miopia expõe esse mal-entendido. Ela força o míope a encarar de perto o que de fato lhe diz respeito. Ela traz o ponto de visão mais aguda para perto dos olhos, aproxima-o da ponta do nariz. Com esse processo a miopia demonstra de forma física o alto grau de subjetividade do míope, além de ajudá-lo a conhecer-se tal qual é. Na verdade, o autoconhecimento genuíno leva necessariamente as pessoas à sua subjetividade. Se elas não a puderem ver então a pergunta eficaz é: “O que é que não quero ver?” E a resposta é sempre igual: “eu mesmo”.

          O daltonismo nos revela a nossa cegueira para todo o colorido e toda a variedade da vida. Esse defeito atinge as pessoas que vêem tudo cinzento e que gostariam de nivelar as diferenças; numa só palavra, uma pessoa apagada e sem cores.

          A conjuntivite nos mostra, tal como todas as doenças inflamatórias, a existência de um conflito. A conjuntivite produz dor nos olhos, que só podem obter algum alívio ficando fechados. É assim que fechamos os olhos para um conflito, visto que não o querermos encarar.

          Estrabismo: para enxergar, necessitamos de duas imagens que se fundem e configuram toda a sua dimensionalidade. Quem é que não reconhece nessa afirmação a lei da polaridade? Precisamos de dois modos de ver, a fim de apreciarmos qualquer coisa em sua inteireza; se, no entanto, os eixos de nossa visão não estiverem coordenados mutuamente, o resultado é um estrabismo, as retinas dos dois olhos recebem duas imagens incongruentes (visão dupla). Porém, antes de vermos duas imagens divergentes, o cérebro decide filtrar e expurgar por inteiro uma das duas imagens (mais precisamente, do olho que fica vesgo). Dessa forma, nos tornamos na realidade pessoas com um só olho, visto que a imagem captada pelo segundo olho não continua a ser transmitida. Vemos tudo plano, e assim perdemos todo senso de profundidade. Leva a uma visão unilateral do mundo.

          Catarata: o cristalino se turva e, por conseguinte, também a visão. Não há mais como ver as coisas com nitidez. Não ver bem significa ficar a uma distância apaziguadora do meio ambiente, mas também a uma certa distância de si mesmo. A catarata cobre os olhos como vendas.

          O glaucoma: provocado pelo excesso de pressão no interior do olho e leva a uma diminuição crescente do campo visual, até resultar numa visão em túnel. É como se o doente observasse o mundo através de antolhos. Perde-se a visão mais ampla e, na verdade, fica-se cego. Como pano de fundo, está à pressão psíquica das lágrimas não derramadas (pressão interna do olho).

          Enfim... São tantos os problemas relacionados à visão, mas todos estão a nos dizer, de alguma forma, da necessidade de procurarmos um entendimento maior do que somos, de buscarmos formas de nos enxergarmos mais e melhor, mas um enxergar verdadeiro e completo, um enxergar pleno e sadio, onde cada um de nós possa dizer com certeza e determinação: “eu não sou cego de mim mesmo!”

          Veja-se como realmente és, e aceite as imperfeições internas de teu ser! Nossos olhos refletem exatamente o que somos! Por isso são conhecidos como nossas “Janelas da Alma”!

Conheça-se!