sábado, 16 de julho de 2011

"CABEÇA DURA?" EU NÃO!



A cabeça é a constância superior de nossa constituição física. Com ela nos afirmamos. A cabeça representa o que está em cima, ao passo que o corpo representa o que está embaixo.

Consideramos a cabeça como o local onde têm morada a inteligência, o juízo e os pensamentos. Quem age de forma inconseqüente (sem cabeça) não tem juízo. Podemos “virar a cabeça” de qualquer pessoa; no entanto não podemos esperar que ela “mantenha sua cabeça fria”. Sentimentos irracionais como o “amor” sobrecarregam bastante a cabeça; a maioria das pessoas até “perde a cabeça” ( e quando não, ela dói demais). Seja como for, ainda existem alguns contemporâneos de “cabeça dura”, que nunca correm o risco de “perder a cabeça” mesmo que resolvam “bater com a cabeça na parede”. Com grande facilidade, o orgulho e o desejo de poder sobem à cabeça; porém, quem só der atenção unilateral ao âmbito da cabeça, quem somente aceitar viver o que é racional, sensato e compreensível, logo perde o seu “relacionamento com o pólo inferior” e, com ele, as raízes que lhe dão estrutura à vida. Tornam-se “pessoas maçantes”.

O ser humano possui dois centros: coração e cérebro, sentimento e pensamento.

De todos os órgãos, é a cabeça que reage mais depressa à dor. A dor de cabeça revela que nossos pensamentos são incorretos, nos avisa que estamos aplicando mal nossas idéias, que temos objetivos duvidosos. A cabeça dá o alarme tão logo começamos a nos preocupar com pensamentos infrutíferos, buscando todo tipo de certezas inexistentes.

O ser humano está sempre “quebrando a cabeça” com coisas sem qualquer importância, até que a “cabeça começa a reclamar”. Só podemos aliviar a tensão com o relaxamento, com a massagem, com algo que realmente nos faz parar de pensar e deixar tanto a musculatura quanto o sangue, fluírem livremente!

Como “cabeça-dura” que é, o ser humano pensa que pode resolver tudo sozinho, até mesmo sua dor de cabeça e sua tensão. Procura então, tomar um “remédio que passa”! Ou quem sabe, faz “uns alongamentos”, sem a presença de um profissional, pois não precisa, “isso é bobagem”! Exatamente, por esse tipo de pensamento e comportamento, o ser humano continua com sua cabeça doendo muito mais do que precisava, vive sofrendo muito mais do que necessitava!

Deixemos então de sermos “cabeça-dura” e passemos a entender que existem profissionais para que possamos procurá-los e obter informações sérias e que realmente nos auxiliam na nossa melhora! Não somos os conhecedores de todas as informações do mundo! Não temos condições de saber de tudo! Nossa cabeça não consegue armazenar, adquirir, reconhecer, exercer, enfim, fazer tudo a todo instante! Necessita sim de um descanso! Precisa sim de alguém que a cuide! Que lhe faça parar, relaxar, que lhe dê uma massagem, um carinho, um afeto!

Deixe de ser “cabeça-dura”, permita-se “perder-a-cabeça”, reconheça-se como um “cabeça-de-vento” de vez em quando! E seja, mas seja muito feliz! E principalmente: sem dor de cabeça!



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