sexta-feira, 20 de julho de 2012

Deprimido eu? Não, não, sou eternamente instável!


A depressão é uma doença que se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Qualquer faixa etária pode ser atingida.
Na depressão a intensidade do sofrimento é muito grande, durante a maior parte do dia por pelo menos duas semanas, nem sempre sendo possível saber por que a pessoa está assim. O mais importante é saber como a pessoa sente-se, como ela continua organizando a sua vida (trabalho, cuidados domésticos, pessoais como higiene, alimentação, vestuário) e como ela está se relacionando com outras pessoas, a fim de se diagnosticar o grau de depressão que esta pessoa se encontra e recomendar o tratamento mais adequado para o momento.
A pessoa deprimida sente-se triste e desesperançada, desanimada, abatida ou “na fossa” com “baixo-astral”. Muitas pessoas, contudo, negam a existência de tais sentimentos, que podem aparecer de outras maneiras como: sentimento de raiva persistente, ataques de ira ou tentativas constantes de culpar os outros, ou mesmo ainda com inúmeras dores pelo corpo, sem causas médicas que as justifiquem. Pode ocorrer também uma perda de interesse por atividades que antes eram capazes de dar prazer à pessoa, como atividades recreativas, passatempos, encontros sociais e prática de esportes.
Geralmente o sono e a alimentação estão também alterados, podendo haver diminuição do apetite, ou mesmo o oposto, seu aumento, havendo perda ou ganho de peso. Pode ocorrer insônia. São comuns ainda a sensação de diminuição de energia, cansaço e fadiga, injustificadas por algum outro problema físico.
Os pensamentos são os de se sentirem sem valor, culpando-se em demasia, sentindo-se fracassados até por acontecimentos do passado. Podem ter ainda dificuldades em pensar, sentindo-se com falhas para concentra-se ou para tomar decisões antes corriqueiras.
Apresentam uma tendência a isolar-se. Muitas vezes é difícil iniciar o dia, pelo desânimo e pela tristeza. As tarefas do dia-a-dia tornam-se um peso: trabalhar, dedicar-se a outra pessoa, cuidar da casa, dos filhos, enfim, tudo se torna uma obrigação penosa.
A depressão é considerada uma doença reversível. Há uma cura completa se tratada.
Depressões bem mais graves, com sintomas psicóticos e ideação suicida, o tratamento medicamentoso se faz obrigatório, além do acompanhamento psicoterápico. Os medicamentos utilizados são os antidepressivos. Em alguns casos se faz necessário a utilização de algum outro medicamento como os ansiolíticos e/ou antipsicóticos.
A pessoa deprimida sabe e tem consciência das coisas boas de sua vida, sabe que tudo poderia ser bem pior, pode até saber que os motivos para seu estado sentimental não são tão importantes assim, entretanto, apesar de saber isso tudo e de não desejar estar dessa forma, continua muito deprimido.
Crianças deprimidas em geral, costumam ir mal na escola, ficam rebeldes, irritadas e não se mostram tristes. O popular “esgotamento” pode também ser outra forma de depressão. Sentir-se esgotado é sentir-se sem disposição para a vida. Não para a vida em seu sentido biológico de continuar vivendo, mas a vida em seu sentido cotidiano; falta disposição para continuar, dia após dia, a enfrentar os mesmos problemas corriqueiros, falta disposição para enfrentar a monotonia e a constância da vida, para continuar a fazer as mesmas coisas, para suportar as mesmas pessoas, etc.
Existe uma diferenciação da depressão. A Depressão Típica que apresenta sintomas afetivos diretamente relacionados ao humor, como angústia acompanhada ou não de ansiedade, tristeza, apatia, desânimo, irritabilidade. Na esfera intelectual: preguiça de pensamento, diminuição na memória, pensamentos negativos e pessimistas. No físico: sensação de peso, pressão na cabeça e zonzeira. E temos a Depressão Atípica que seria uma forma disfarçada da depressão se apresentar. Acontece com aquelas pessoas que não se permitem sentimentos sem motivo. Procuram encontrar fisicamente uma razão para seus problemas. A principal forma que se apresenta é ansiedade excessiva. Também manifestam fobia ou pânico; palpitações, sudoreses, formigamentos, tonturas, taquicardia, enfim, manifestações físicas não comprovadas pelos médicos.
Os deprimidos insistem sempre em considerar que a maneira negativa e sombria de perceber as coisas do mundo é uma maneira realista de viver.
Devido a um afeto que valoriza o lado ruim das coisas o deprimido tende a generalizar seu pensamento; nada em minha vida tem sido bom, tudo que eu faço está errado, para mim tudo é mais difícil, isso só poderia ter acontecido comigo, ninguém gosta de mim e coisas assim. Não faz isso propositadamente, mas sim, infelizmente, conduzido por um afeto rebaixado.
Diante de tudo isso devemos ter cautela quando vamos falar sobre depressão. Nos tempos atuais, banalizou-se as terminologias patológicas e toda e qualquer alteração emocional passou a ser uma doença psíquica a ser medicada.
Nossas emoções não são estáveis e padronizadas. Existem momentos em que estamos mais alegres e outros mais tristes. Não somos seres programados e controlados.
Vivenciamos momentos difíceis que muitas vezes nos abalam de uma forma tão intensa, que passamos a apresentar sintomas depressivos, necessários para uma reestruturação existencial. Entretanto, não significa que estejamos sofrendo de depressão e necessitados de medicação.
Passamos por momentos de transição em nossas vidas, como infância, adolescência, gestação, maturidade, envelhecimento, climatério, menopausa, enfim, situações que podem desencadear algum sintoma depressivo, em função de necessidades e desejos que não conseguimos realizar e satisfazer por causa das limitações de cada época e momento da vida.
Estas situações, na maioria das vezes, servem para que possamos crescer, amadurecer, aprender a resolver problemas e questionamentos na vida. Vivenciando situações difíceis, nos incentivamos a realizar mudanças, na maioria das vezes, para melhor!
Vendo desta forma, observamos a importância de estarmos sempre nos preparando para a dinâmica da vida. A necessidade de autoconhecimento, de autodeterminação, de equilíbrio e harmonia física, mental e emocional.
Através da psicoterapia podemos alcançar, diariamente, este equilíbrio. Associado a esta forma de conhecer-se podemos também vislumbrar melhoras internas através de técnicas como a acupuntura que visa à integralidade da pessoa, ou seja, o equilíbrio físico, psicológico, espiritual e energético.
Para a Medicina Tradicional Chinesa a depressão é entendida como uma baixa geral de energia circulante pelo organismo.
Devemos considerar para o desenvolvimento da depressão, os desequilíbrios energéticos e suas causas, como os hábitos alimentares, a alimentação a base de alimentos ricos em calorias e de pouco valor nutritivo, costumes, rotina e a vida social.
Ou seja, acabamos por limitar, gradativamente, a energia vital circulante em nosso organismo. Podendo assim, através do desequilíbrio, gerar “problemas” como sintomas depressivos.
A depressão também pode ser tratada com o reiki e com os florais, técnicas estas que mantém este perfil de entendimento em relação ao ser humano: equilíbrio total do ser.
Não podemos deixar de citar também a situação de encontrarmos pessoas vivenciando momentos de total dependência espiritual, o que chamamos de obsessão espiritual. Na maioria das vezes a pessoa não tem qualquer tipo de conhecimento a respeito desta situação.
Podemos estar vivenciando uma obsessão antiga, que gerará um estado  depressivo por muitos anos. A pessoa parece ter nascido assim, sem motivação, sem vitalidade. Por não possuir conhecimento nesta área espiritual, vive frequentando consultórios e tomando medicamentos sem conseguir alterar absolutamente nada de seu estado emocional.
Outras pessoas, em algum momento de sua vida, por motivos externos, como um desemprego, uma separação, um falecimento, ficam tristes e passam a se sentir deprimida, sentem-se como se estivessem sendo possuídas por algo ou alguma coisa que não fosse sua ou parte sua. A partir desse momento, vai aos consultórios, toma remédios, e nada adianta.
Nos dois casos, recomendamos a procura de ajuda espiritual. A necessidade de realizar a desobsessão é muito grande. E através deste processo, realiza-se a reforma íntima tanto do desencarnado, como da pessoa em questão.
É importante entender que independentemente do que acreditamos, precisamos de alguma forma, buscar ajuda em algum lugar sério e comprometido com o equilíbrio do ser humano. De acordo com a sua escolha de cura, é necessário o entendimento dos fatos, a entrega para o crescimento, e o fundamental, o acreditar no que está buscando.
A empatia, o vínculo e a credibilidade são necessários para qualquer tipo de ajuda que se vai buscar. Por isso, procure sempre informações sobre quem e o que vais optar para entender-se e melhorar-se.
Acredite, somos instáveis, somos tristes e alegres, somos amáveis e indelicados, tolerantes e irritáveis, enfim, somos pessoas, somos seres humanos e principalmente estamos em evolução!
Psic. Nalú.


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