O sangue
é o símbolo da vida.
O sangue é o portador
material da vida
e expressão da individualidade.
Cada gota
de sangue contém o ser
humano como
um todo.
A pressão
sanguínea é a expressão
do dinamismo de um
ser humano. Se
o sangue corresponde ao próprio
ser, as paredes
dos vasos são
os limites pelos
quais se orienta o desenvolvimento
da personalidade, a fim
de enfrentar a resistência, os obstáculos que
impedem seu desenvolvimento.
Pessoas cuja pressão sanguínea é excessivamente
baixa (hipotensão)
não são
capazes de enfrentar
seus limites.
Elas nem
tentam enfrentar os obstáculos,
evitam todas as resistências – nunca vão até os limites.
Assim que
uma pessoa como
essa se vê diante
de um conflito,
ela depressa
se retrai; pelo mesmo
critério, também
o sangue o faz, a ponto
de ela sofrer
um desmaio. Portanto, essa pessoa
renuncia ao poder (aparentemente!)
retrai o sangue e perde a consciência, deixando de assumir
as próprias responsabilidades; ela se entrega.
É freqüente
nas pessoas hipotensas o quadro de anemia, pois, na maior
parte das vezes,
elas sofrem de carência
de ferro no sangue.
A anemia revela uma recusa em usar o poder
da energia vital
disponível, impedindo assim que esta
seja transformada em força ativa.
Carecem de impulso vital
necessário.
Quando falamos que a
pessoa que tem anemia tem sangue fraco, na verdade estamos nos referindo a
falta de vitalidade, de força física, entretanto, referimos também a capacidade
de manter-se diante da vida, diante das adversidades. São pessoas que não se
sentem fortes para enfrentar os problemas, acabam por isso, tornando-se frágeis
e perdendo as forças.
O problema
oposto é o caso
da pressão sanguínea
alta demais
(hipertensão). O pulso e a pressão
do sangue se elevam não
só no caso
de um aumento
na atividade física,
mas também
no de um mero
pensamento sobre
essa atividade. A pressão
sanguínea também
sobe quando uma situação
de conflito parece ser
inevitável durante
uma conversa, e desce outra
vez de imediato
quando a própria
pessoa implicada fala
sobre o conflito,
verbalizando-o.
Sabemos que a simples menção de um conflito pode causar um aumento de pressão, que pode ser simplesmente
revertida ao se falar sobre
o mesmo, vemos com
clareza que
os hipertensos estão sempre em situações
conflitantes, sem, no entanto, arranjarem uma solução
para as mesmas. Elas
ficam por perto
do conflito mas
não o resolvem.
A pressão
alta é um
indício de que
existe agressividade reprimida. A animosidade
fica por sua
vez só
na imaginação e assim
a energia gerada não
é descarregada através de uma ação.
Comparamos um hipertenso
com uma panela de pressão, fechada e no fogo. Quanto mais ela aquece mais ela
fica com a pressão do ar presa em si mesma. Caso esqueçamos a panela no fogo
aceso, depois de algumas horas ela estoura. É o que acontece com o hipertenso,
acaba estourando internamente gerando assim um possível AVC.
Devemos sempre procurar
meios de expor nossos sentimentos e pensamentos. Não vale a pena guardar pois
gera sufocamento. Precisamos entender o papel fundamental do diálogo em nossas
vidas. Quanto mais expomos o que sentimos, no momento em que sentimos, mais
saudável será nossa pressão arterial.
Não é interessante nem
guardar seus pensamentos, nem fugir deles. Pois se não desenvolvemos uma
pressão alta, sucumbimos em uma pressão baixa! Vale mais é saber falar, trocar,
ouvir e principalmente, compartilhar!
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