sábado, 13 de agosto de 2011

“PAI NÃO É QUALQUER UM!”

Costumam dizer popularmente que mãe é uma só e que pai pode ser qualquer um!
Acho que não é bem assim não!
Queremos falar daquele homem que ao ver-se responsável por outro ser, passa a trilhar caminhos mais seguros para transmitir ao seu filho(a) toda e qualquer sensação de proteção, abrigo e principalmente segurança!
Alguém já parou para pensar porque tantos homens buscam firmar-se profissionalmente e a manterem-se cada vez mais sólidos financeiramente? Alguém já parou para avaliar que geralmente esses são homens que também são pais?
Não podemos vê-los com um pouco mais de suavidade, e valorizarmos a sua forma de demonstrar a preocupação com o futuro de seus filhos e até mesmo de seu carinho e afeto?
Será mesmo que esses homens são tão distantes? Será que não gostariam de estar em casa aconchegados com seus bebês, vendo-os crescer, rolando na grama, assistindo desenho, comendo pipoca, jogando bola, enfim, curtindo cada passo e cada sílaba aprendida?
Algum momento foi questionado se eles não sentem medo de perder seus filhos? Não se sentem abandonados em um momento de separação? Se sentem falta do abraço, do beijo no rosto, de um “te amo papai”? Será que é tão difícil dar a esses homens o direito de expressar o que realmente sentem enquanto pais?
Que esses homens pais possam junto de seus filhos, comemorar uma data tão especial, tão importante em suas vidas, pois é nesse dia, que se consegue aproximar-se um pouco mais daquele que transmite regras, normas, proteção, segurança, e também, amor!
Não, pai não é qualquer um! Mas, qualquer um pode sim, ser PAI!
Feliz Dia dos Pais para todos os homens que são PAIS!


CURSO DE REIKI

     Nossos cursos de Reiki são administrados pela Psicóloga Nalú. 
   Procuramos deixar de forma livre, sem criar datas definidas, para que o próprio mundo espiritual providencie o grupo a ser formado.
     Quando há o interesse de alguém, marcamos uma data, caso mais pessoas procurem e aceitem este dia, é porque elas, com certeza, têm algum tipo de ligação espiritual. 
     Falamos com tanta certeza, pois nestes anos de curso, verificamos muitas uniões de almas, pessoas que nunca se viram antes convivendo em um único dia, como se fossem amigos de infância.
      Vivenciar isso é uma gratificação muito grande para nós!
    No Reiki I estudamos a respeito da Origem, do Significado, da História e a utilização da Energia Reiki. Também estudamos as posições de aplicação e o auto-reiki. Todos recebem e realizam uma aplicação de reiki.
   No Reiki II aprendemos sobre Campo Energético e Chakras. Estudamos os três primeiros Símbolos do Reiki. Seus significados, utilização e aplicação. Aqui também faz-se e recebe-se reiki.
   No Reiki III estudamos a importância das cores no tratamento do reiki. Estudamos o Antakarana e as Mandalas. Aprendemos mais dois Símbolos e como realizar a Cura Psíquica ou Cirurgia Astral. Recebe-se e faz-se reiki.
    Mestrado em reiki aqui nós fazemos uma revisão dos assuntos já estudados nos níveis anteriores. Aprende-se a iniciar seus seguidores. Recebe-se mais um Símbolo. Faz-se e recebe-se reiki.

      Bem era isso! Qualquer dúvida é só perguntarem que tentaremos sanar!

Esperamos por você!

Um grande abraço!

Psic. Nalú!

































quinta-feira, 28 de julho de 2011

HOMOSSEXUALIDADE (UMA FORMA DE AMAR!)


A homossexualidade como opção sexual não pode ser objeto de tratamento porque não é um desvio ou uma doença. É um erro a proposta de alguns terapeutas de tentarem mudar a orientação sexual do sujeito.
O que a Psicologia faz é trabalhar com o sofrimento que pode acompanhar a escolha sexual como culpabilidade, perigo de certas fantasias, impossibilidade de amar, etc.
Os motivos, ou as origens, da homossexualidade podem ser vários e só seriam elucidados num tratamento analítico, uma vez que são extremamente singulares. Na mais tenra infância, os seres humanos apresentam uma disposição psíquica bissexual e o fato de ser homo ou heterossexual só é determinado na adolescência. Essa determinação se relaciona com a gama de identificações e possibilidades de articular o desejo de cada sujeito.
A aceitação da própria homossexualidade por parte da família e do círculo social, em geral, é uma das principais aflições pelas quais passa o indivíduo com tal orientação. A falta de aceitação familiar é muito triste porque depende-se do olhar do outro que é amado, que é idealizado e que organiza a vida afetiva.
Os homossexuais tendem a se proteger em grupos, o que pode evitar a riqueza e a plasticidade das trocas sociais. Os pais devem aceitar as tendências dos filhos como algo que facilita o desabrochar de talentos e de uma vida sexual e afetiva mais satisfatória.
A primeira reação dos pais, quando percebem que um dos seus filhos é homossexual, é preconceituosa. “Eu não quero isso. Não quero saber sobre isso. Por que tinha que acontecer isso comigo?” são alguns dos posicionamentos que afloram quando da descoberta. A homossexualidade do filho surge como uma tragédia num primeiro momento, com raras exceções. Apesar de menos freqüente, hoje alguns pais chegam a colocar os filhos para fora de casa de várias maneiras: seja deliberadamente, seja afetivamente.
Passado o primeiro momento, em geral ocorre a fase da culpa: os pais sentem-se culpados e o homossexual se torna uma vítima. Geralmente os pais sentem-se muito frustrados, imaginam que o (a) filho (a) não lhes dará netos e que passarão por constrangimentos sociais, mas a orientação sexual em si não os deixa mais tão envergonhados. 
Atualmente é raro o paciente buscar o tratamento para mudar sua orientação. A maioria vem porque se sente pouco acolhida socialmente, ou querem iniciar sua vida sexual; ou são pais de adolescentes que já se definiram e não conseguem lidar com tal situação. São sessões para esclarecer e que podem orientar o jovem a praticar sua sexualidade de maneira responsável.
Muitas vezes, o acompanhamento detecta casos de indefinição sexual, questões relacionadas a uma imaturidade na adolescência em relação à própria definição sexual e que se apresentam equivocadamente como homossexuais.
A definição da Organização Mundial da Saúde é a de que homossexual é aquele que se sente atraído e tem fantasias por pessoas do mesmo sexo.
É bom lembrar que a prática sexual com parceiros do mesmo sexo biológico nem sempre foi vista como um pecado social na história formal. Historicamente, a sexualidade tem sido condicionada por padrões morais mais ou menos arbitrários, suportados por determinações de caráter religioso ou por argumentos médicos.
É exatamente Freud, que, diante de seus estudos sobre a sexualidade, apresenta a questão do homossexualismo de uma forma dinâmica, relacionada ao funcionamento psíquico e não preconceituosa.
Por outro lado, praticamente coloca toda a humanidade no mesmo saco quando estabelece estágios originais de homossexualidade e bissexualidade para todos os indivíduos em uma idade precoce, quando bebês e diferenciações de acordo com as relações que estabelece com os objetos parentais iniciais.
Em 1905, no texto Três ensaios sobre a sexualidade, chamando homossexualidade ou bissexualidade de inversão, Freud afirma que, ao contrário dos proclames médicos e jurídicos da época, “os invertidos não podem ser definidos como degenerados” já que “(1) a inversão se manifesta em pessoas que não apresentam outros desvios graves do normal. (2) também é encontrada em pessoas cuja eficiência não sofreu qualquer alteração e que se destacam realmente por um desenvolvimento intelectual e uma cultura ética particularmente elevada”.
Em 1973 a Associação Psiquiátrica Americana (APA) teve a iniciativa de retirá-la da lista de transtornos mentais e da qualidade de doença. E em 1985, com a revisão do Código Internacional de Doenças (CID 10), a homossexualidade perde, no Brasil, o caráter de desvio e transtorno sexual. Em 1993, a Organização Mundial de Saúde (OMS) adota o termo homossexualidade no lugar de homossexualismo, já que o sufixo “ismo” era utilizado para identificar doenças.
Em 1999, entra em vigor a Resolução nº 001/99, do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que reitera que a “homossexualidade não constitui doença, distúrbio nem perversão” e, por isso, “os psicólogos deverão contribuir para a reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas” e “que esses profissionais não devem colaborar com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades”.
O ano de 1969 é o marco da história do movimento homossexual mundial. Na noite de 28 de junho de 1969, alegando o descumprimento das leis sobre a venda de bebidas alcoólicas, policias tentaram mais uma vez fechar o Stonewall Inn, bar freqüentado por homossexuais no Greenwich Village em Nova York. O atrito tomou dimensões amplas e paralisou a cidade, com os homossexuais reagindo aos policiais portando garrafas e pedras, gritando frases como “Poder Gay e sou bicha e me orgulho disso”.
Desde o fato, essa data é comemorada em mais de 140 países como “Dia Internacional do Orgulho Gay”, sendo que a primeira parada ocorreu em 1970, nos Estados Unidos. O Brasil veria a estréia do evento em São Paulo, exatamente 25 anos mais tarde, em 1995. Os movimentos gays não estão preocupados em descobrir as causas congênitas ou adquiridas da homossexualidade, mas sim discutir direitos sociais e políticos.
No campo dos direitos houve muitos avanços, a legislação sobre casais gays teve início em torno de 1989, quando a Dinamarca se tornou o primeiro país do mundo a aprovar a união civil entre homossexuais. Em seguida a Noruega, em 1993, e a Suécia, em 1994, aprovando uma lei que, além de permitir a união entre gays e entre lésbicas, dava aos casais homossexuais os mesmos direitos garantidos aos casais heterossexuais.
Em 1995 foi a vez da Hungria e, em 1999, a da França. Em 2000, a Holanda que já permitia a união civil, legalizou o casamento por casais do mesmo sexo e a adoção de crianças. Em 2002 foi a vez da Alemanha permitir a união civil  e, no ano seguinte, a Bélgica, o Reino Unido e o Canadá tomaram a mesma iniciativa. E, em 2003, pela primeira vez na América Latina, um casal gay registrou a união civil, na Argentina. Atualmente, Espanha e México caminham no sentido de permitir a união civil entre homossexuais.
No Brasil, foi aprovado em maio de 2011 pelo Supremo Tribunal Federal, o reconhecimento da união homoafetiva como uma entidade familiar, regida pelos mesmos direitos e regras que são aplicados nas uniões estáveis de casais heterossexuais. Com a decisão do STF, 112 direitos que eram somente direcionados aos heterossexuais, passaram a ser também vivenciados pelos casais homossexuais, tais como pensão alimentícia, pensão por morte de um dos companheiros, planos de saúde, declarar companheiro (a) no seu imposto de renda, direito a licença-gala (casamento), e outros. Muitos destes direitos já vinham sendo conquistados pelos casais homossexuais através de processos isolados junto a outros tribunais.
Com tudo isso, verificamos que não existe uma forma certa, única, verdadeira de exercer o ato de amar! Todos nós podemos e na verdade devemos amar, e amar muito! Exigir os direitos de cidadão, de ser humano, de quem ama, passa a ser um dever de cada um. Vamos deixar de lado todo e qualquer tipo de preconceito, seja por raça, por tamanho, por beleza, por idade, por opção, enfim, nenhum preconceito eleva o ser humano. Vamos respeitar as escolhas, admirar as conquistas, e aplaudir a coragem de se assumir no que se é e fazer realmente o que se tem vontade. Vamos abraçar nossos filhos e vamos apertar as mãos de nossos próximos, vamos auxiliar na caminhada, vamos alimentar a alegria e principalmente, aceitar a decisão escolhida.
Nada melhor do que ser amado e valorizado pelo que se é e não por aquilo que gostariam que se fosse! Ame, ame muito e permita que todos a seu redor também possam vivenciar este ato tão sublime que é o de Amar com Liberdade!


ANOREXIA NERVOSA (UM ATO DE AMOR)

Uma clássica doença psicossomática. Uma pessoa recusa-se a comer porque não tem apetite e morre por causa disso, sem nunca se ter dado conta, sem nunca ter desenvolvido a sensação de que estava doente. Todos se esforçam bastante para convencer a pessoa anoréxica das vantagens da alimentação e das vantagens de viver, e ampliam seu amor ao próximo até o ponto de administrarem clinicamente alguns alimentos. O sentimento inconsciente de que o alimento vai preencher um vazio que na verdade é de sentimentos e proteção, acaba gerando uma repulsa natural ao ato de alimentar-se, pois necessitam mesmo é de atenção e afeto e não de uma alimentação sólida para o corpo.
A maioria das pessoas que sofrem de anorexia nervosa são mulheres. As pacientes púberes em sua maioria. Quando comem, preferem coisas que mal merecem o nome de alimentos: limões, maças verdes, saladas ácidas, em outros termos, coisas com baixo valor nutritivo e poucas calorias. Além disso, em geral, usam laxantes a fim de eliminar tão depressa quanto possível o pouco ou o nada que ingeriram. Não permitindo o alimento dentro do corpo, é uma forma de rebelar-se contra a falta de amor, sentimento este que a pessoa que sofre de anorexia carrega  e nem sempre é a realidade vivenciada.
O estado dessas pacientes em geral é de grande fraqueza. Elas tem uma grande tendência ao isolamento e gostam de ficar a sós. Muitas vezes as pacientes com anorexia nervosa não tem menstruação, e quase sempre apresentam problemas e distúrbios nesse setor. Menstruação simboliza crescimento, desenvolvimento não somente físico mas também emocional. Deixa-se de ser criança para entrar no mundo da mulher. Mulher é ser sensual, é ser erótica, é ser madura, é ter uma viva sexual ativa, é ter filhos, ou seja, é crescer.
A recusa dos anoréxicos em relação à comida significa uma negação do corpo e de todas suas exigências. Seu objetivo é a pureza e a espiritualização. Elas querem se livrar de tudo o que for denso e material. Castidade sexual e abulia (assexuação) são os objetivos a serem atingidos. Para tanto, é necessário continuar esbelta, pois, caso contrário, o corpo cria formas arredondadas que excluem a mulher do rol das anoréxicas. Como vemos então, é justamente a feminilidade que essas pacientes estão negando. Corpo moldado por curvas é sinônimo de corpo sexuado. Isso é uma das características mais marcantes das anoréxicas, a sexualidade. Nega-se a maturidade sexual pois a necessidade de manter-se infantil é muito grande, precisam sentir-se protegidas, cuidadas e alimentadas na sua fase primeira na vida, o ser criança. O medo de tornar-se mulher, ser desejada, cobiçada e ter que expressar seu lado adulto, faz com que essas mulheres seguem o ato de alimentar-se para continuar sem desenvolver seu corpo físico.
Não é só das formas suaves e femininas que elas têm medo, mas uma barriga gorda lembra a possibilidade de engravidar. A resistência a toda feminilidade e sexualidade se expressa, por conseguinte, também na falta de menstruação.
Devemos entender, sempre, que toda e qualquer sintomatologia que apresentamos em nossas vidas, vêm de fatores inconscientes de nossa mente. Ninguém, propositadamente, deixa de alimentar-se para simplesmente chamar a atenção, não da forma como quem sofre de anorexia acaba ficando. A necessidade maior dessas pessoas é de entendimento e amor.
Por isso, ao conhecermos alguém passando por um problema parecido vamos refletir um pouco e procurar expressar o que temos de mais valioso em nós: a solidariedade. E se um dia sentirmos qualquer sintomatologia em nós ou naqueles que estão ao nosso redor, procuremos acolher esses sentimentos e sensações e buscar o mais rapidamente possível ajuda de profissionais que estejam preparados para realizar esse entendimento e acolhimento no ato de Amar.

domingo, 17 de julho de 2011

RAIVA: PORQUE A SINTO?


     Um dos sentimentos mais intensos e mais doloridos que o ser humano consegue ter é o da Raiva!
     Extremamente destruidor, armazenado por anos e alimentado a cada dia!
Infelizmente fomos
criados aprendendo a guardar este sentimento e a deixá-lo vivo e latente em nós. Não aprendemos a perdoar, apenas a verbalizar que desculpamos, mas continuamos com a raiva em nós!
     É uma contrariedade na vida, uma palavra dita, um olhar “atravessado”, uma tentativa mal sucedida, uma brincadeira mal feita, um “não” a ser enfrentado! Parece que tudo nos evoca a raiva! Tudo nos provoca este sentimento tão devastador!
     Já ouvimos em algum momento da vida, que alguém, um conhecido qualquer, morreu de câncer porque guardava muita raiva de outro alguém! Que outro individuo está com problemas de fígado, porque tem muita raiva! Que outro está com sérios problemas no estômago, por guardar muita raiva de seu passado! Que alguém está com bruxismo, ou com problemas nas mandíbulas, por segurar tanta raiva em si Enfim! Histórias e mais histórias!
     Na realidade, a energia negativa deste sentimento, é tão imensa e intensa, que nos aniquila por dentro. É uma energia densa, rugosa, enegrecida! Envolve nossos órgãos lentamente, tomando conta de toda nossa força vital!
     A raiva é necessária para nossos desenvolvimento enquanto ser, mas a raiva trabalhada, não a alimentada! É um sentimento inerente ao homem. Existe naturalmente em nós, como o amor! O que devemos é aprender a lidar com a raiva, aprender a transmutá-la, a transformá-la. Devemos vivenciar a raiva como um estímulo criador, que nos faça seguir em frente, ter vontade, ter garra de vencer, de buscar, de ganhar! Aprender a deixar a raiva fluir livremente em nossos sistema energético, transmutando sua negatividade e transformando-a em amor!
     Sejamos mais dóceis com a gente mesmo. Sejamos mais carinhosos com nossos corpos, sejamos mais amorosos com nossas raivas, permitamos que o amor trabalhe a raiva, e que a raiva transforme-se em crescimento!

O ATO DE ALIMENTAR (O CORPO OU A ALMA?)!

     Ao engolir, nós integramos, aceitamos; engolir significa incorporar. Pedaços grandes no entanto, achamos “difíceis de engolir”. Na verdade, se o bocado for grande demais não podemos engoli-lo. Muitas vezes temos de engolir coisas na vida que, de fato, nem queremos, como por exemplo, ser despedidos do emprego.
     Bebemos os líquidos, pois há coisas na vida que não podemos e também não queremos engolir. É por isso que o alcoólatra substitui a comida pela bebida (beber demais leva à anorexia): ele troca a alimentação dura, sólida, difícil de engolir, pelo gole mais fácil, simplesmente bebendo da garrafa.
     Todos sabemos que os problemas pesam no estômago e podem estragar nosso apetite. O apetite depende, em grande medida, da situação psíquica. “Isso estragou o meu apetite”, ou “Quando penso naquilo me dá frio na barriga”, ou ainda “Sinto enjôo só de vê-lo”. A náusea sinaliza que recusamos algo e que essa razão “causa mal-estar estomacal”.
     O ponto máximo da náusea está no vômito. Vomitar é uma expressão evidente de resistência e de recusa. Vomitar é “não-aceitar”.
     O estômago recebe todas as impressões que provêm de fora e que deve digerir. Poder receber implica estar aberto, exige passividade e propensão no sentido de uma capacidade de entrega.
     Os ácidos atacam: ardem, mordem, corroem, são visivelmente agressivos. Uma pessoa que se aborrece e fica com algo atravessado no estômago diz: “Estou azedo” . Se não conseguir dominar conscientemente esse aborrecimento, nem transformá-lo em agressividade, preferindo em vez disso a literal resolução de engolir a própria raiva, sua agressividade se somatiza, e seu estado de ânimo azedo se transforma em acidez estomacal. O estômago reage com um aumento do seu teor de acidez produzindo sucos corrosivos no nível físico numa tentativa de digerir e de lidar com sentimentos que simplesmente não são materiais – um empreendimento difícil, que provoca vários arrotos e sensação de uma pressão ascendente cuja função é nos lembrar que é preferível não engolir os sentimentos, poupando o estômago a tarefa de digeri-los. Em outras palavras, o ácido sobe porque precisa ser expresso.
     É aí que a pessoa tem problemas estomacais. Falta-lhe a capacidade para lidar com seus aborrecimentos e com sua agressividade de forma consciente, resolvendo seus conflitos e problemas através de um senso de responsabilidade pessoal.
     A pessoa que sofre do estômago é alguém que não se quer permitir ter conflitos. Sente saudade da infância livre de conflitos. Seu estômago gostaria de alimentar-se outra vez de mingaus.
     A tendência básica de dirigir os nossos sentimentos para dentro, em vez de para fora, provoca com o tempo a formação de úlceras gástricas. Nesse caso, o estômago digere não algo que provém do exterior, mas sua própria parede! A pessoa está digerindo a si mesma. O que as pessoas com problemas estomacais têm de aprender é tornarem-se mais conscientes de seus próprios sentimentos, lidar de forma consciente com seus conflitos e digerir, também conscientemente, suas impressões.
     Existe uma semelhança muito grande entre o intestino delgado e o cérebro. Ambos têm funções idênticas. O cérebro digere as impressões do nível imaterial, enquanto o intestino delgado digere os mais variados componentes materiais. Distúrbios no intestino delgado, portanto, devem nos alertar para a possibilidade de estarmos sendo demasiado analíticos, pois a função desse órgão é analisar, separar as partes, verificar os detalhes. Pessoas que sofrem do intestino delgado, via de regra, tendem a uma análise e a uma crítica excessivas dos fatos, encontrando defeitos em tudo.
     Disenteria e diarréia. A sabedoria popular diz: “Ele está cagando de medo”, ou também, “Se borrou todo de tanto medo”. Estar “cagando” significa estar com medo. Na diarréia temos um indício da problemática do medo. Quando ficamos com medo não temos mais tempo de nos preocupar com a análise das impressões. Em vez disso, deixamos que elas sejam expelidas sem ser digeridas. Não sobra “nada”. Nos retiramos para um lugar tranqüilo e solitário, onde podemos deixar os acontecimentos seguirem seu curso.
     A terapia do medo sempre exige a mesma coisa: desapegar-se e distender-se, tornar-se flexível e deixar as coisas acontecerem. Seja a diarréia crônica ou aguda, ela sempre nos revela que temos medo, que estamos nos apegando demasiado, além de nos ensinar a deixar as coisas fluírem e a nós desapegarmos.
     No intestino grosso se encerra a digestão propriamente dita. O distúrbio que mais ocorre nessa área é a prisão de ventre. Ela nos indica que não se quer dar nada, ou o fato de se apegar e sempre aborda o círculo problemático da avareza. Ele evidencia um apego excessivo às coisas materiais e à incapacidade de conseguir desapegar-se desse âmbito da vida.
     Assim como o intestino delgado corresponde ao pensamento consciente, analítico, o intestino grosso corresponde ao inconsciente, no sentido literal “ao submundo”.
     Simbolicamente, o inconsciente sempre foi considerado o reino dos mortos, pois nele são encontrados todos aqueles elementos que não podem ser trazidos à vida.
     Se no plano físico, o intestino grosso simboliza o inconsciente, o nosso “lado sombrio”, as fezes então correspondem aos conteúdos do inconsciente. Aqui podemos reconhecer com nitidez o outro significado da prisão de ventre: o medo de permitir que o conteúdo do inconsciente venha à luz do dia.
     As pessoas que sofrem de prisão de ventre são literalmente incapazes de deixar para trás o que é seu. A prisão de ventre nos mostra que temos dificuldades para dar e receber, que não queremos tornar visíveis, nem as coisas materiais, nem os conteúdos do nosso inconsciente.
     Verificamos com tudo isso, a importância de buscarmos um maior esclarecimento de nossas vidas, um maior reconhecimento de nossos sentimentos e de nossa capacidade de nos libertarmos de nossos medos e nossos fantasmas. Necessitamos conhecer e enfrentar nossa sombra, nosso mais intimo, nossas máscaras. Busquemos então, nos conhecer, buscar ajuda, tratarmos nossas dores emocionais; façamos terapia!

ESTRESSE: o inimigo não mais oculto!

Estresse é o resultado de uma reação que o nosso organismo tem quando estimulado por fatores externos. A primeira que acontece é uma descarga de adrenalina, alterando principalmente o aparelho circulatório e respiratório.

No aparelho circulatório ocorre a aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia). No aparelho respiratório ocorre a dilatação dos brônquios (bronco dilatação) e induz o aumento dos movimentos respiratórios (taquipnéia).

Quando o “perigo” passa, o organismo pára de produzir aos extremos a adrenalina e tudo volta ao normal.

A reação do organismo frente ao stress é de taquicardia, palidez, sudorese e respiração ofegante.

Quando ocorre o stress, há uma ativação da glândula hipófise, liberando hormônios que ativam as glândulas supra-renais, fazendo com que esta libere a substância cortisol, que por sua vez é lançada na corrente sanguínea. O excesso de cortisol leva a destruição das células de defesa, os glóbulos brancos, causando uma baixa na defesa imunológica, possibilitando o surgimento e desenvolvimento de várias doenças.

Sinais de estresse:

- Diminuição do rendimento, erros, distração, faltas na escola ou no trabalho;

- Insatisfação, irritabilidade, reclamações;

- Indecisão, julgamentos errados, piora na organização, atrasos nas tarefas;

- Insônia, sono agitado, pesadelos;

- Falhas na concentração e memória;

- Usa os finais de semana para trabalhar ao invés de relaxar;

- Mais trabalho, menos lazer;

- Diminuição de entusiasmo e prazer pelas coisas.

Não é necessário acontecer uma sobrecarga exagerada para estressar. Às vezes vários pequenos fatores se acumulam e sobrecarregam o organismo.

O estresse não é necessariamente negativo ou ruim. Sobrecargas “boas” também podem estressar. Ex: comprar, reformar, construir, promoção no trabalho, novos desafios, casamento, ganhar na loteria e ter que investir o dinheiro.

Todas as grandes mudanças que passamos na vida são situações estressantes, mesmo se elas forem boas e que esteja nos fazendo felizes.

A necessidade de ajuste deixa o organismo preparado para “lutar ou fugir”, aumentando a pressão arterial e freqüência cardíaca e contraindo músculos e vasos sangüíneos.

O excesso de estresse pode causar desde dores pelo corpo e queda de cabelo e sintomas sérios como hipertensão e problemas no coração.

Medidas para combater o estresse:

- O reconhecimento do problema é o primeiro passo para a cura;

- Faça exercícios físicos ou pratique esporte;

- Arrume um hobby ou passatempo;

- Controle sua alimentação, diminua bebidas alcoólicas, deixe de fumar;

- Converse mais;

- Saia de férias;

- Massagem, yoga, meditação;

- Psicoterapia;

- Deitar mais cedo, dançar, ir ao cinema, namorar, transar...

Ou seja, procure ajuda de um profissional que possa lhe auxiliar a identificar os fatores que estão lhe estressando e principalmente aprender a lidar com eles e administrá-los de uma forma que não tomem conta de sua vida. Procure ao máximo olhar para si mesmo e deixar que o externo apenas influencie o necessário em seu dia a dia para que as coisas funcionem com dinamismo e prazer!